Mais um dia comum, acordando de forma comum, de saco cheio do mundo e de mim mesmo, diabos não seria muito mais simples se já soubéssemos o que iria nos acontecer durante o dia, como por exemplo:
”hoje vou morrer, hoje vou ter uma porcaria de gripe ou até vou transar hoje à noite e pegar uma DST”.
Infelizmente não temos esse poder e eu muito menos sou adivinho então fiquei mais alguns minutos deitado na minha cama, nu e olhando para o teto com o olhar todo perdido em meus pensamentos.
Levantei, já eram quase 10 horas da manhã, dei aquela habitual coçada na bunda e praguejei por ter levantado tão cedo, nunca levanto antes das 11, levantar cedo destrói o meu pique para tomar drinks durante o dia. Fui ao banheiro, me olhei no espelho e continuava o mesmo caco de sempre, escovei os dentes, sentei na latrina e dei uma bela cagada de cerveja da noite anterior, a cagada que se dá depois de um porre de cerveja é sempre sensacional. Enquanto cagava me perdia em pensamentos sem sentido, coisas estúpidas e pouco aproveitáveis a minha vida, levantei fiquei meio inclinado, peguei o papel enrolei com todo cuidado e me limpei, dei descarga e vi indo embora esgoto abaixo um pedaço importante de mim, minha bosta é realmente importante para mim. Entrei no chuveiro, sempre tomo banho depois de defecar, deixei a água morna cair por alguns minutos, passei shampoo e deixei a água cair novamente em minha cabeça, a dor de cabeça que eu estava era lancinante, quase me sentei, mas encostar o meu cu no piso frio não seria uma boa idéia.
Sai do banheiro enrolado na toalha, fui até a mesa da sala e peguei meu maço de Lucky Strike, tirei um cigarro de dentro e acendi de forma lenta para curtir a fumaça do primeiro trago, peguei o telefone e liguei para minha ex-mulher.
Aguardei alguns instantes até que o toque parasse e ouvisse a voz do outro lado da linha.
- Alo, Letícia sou eu o Marlon tudo bem baby?
- Oi Marlon, aconteceu alguma coisa?
- Nada é que estou entediado, levantei muito cedo e estou de ressaca, preciso beber.
- Você deveria parar de beber, bebe feito uma esponja, vai acabar morrendo.
- Bebida e como levantar-se e tomar uma xícara de café.
- Nossa isso é realmente deprimente heim, por isso você está esse caco.
- O que você vai fazer hoje?
- Marlon, por Deus, meu advogado disse para não falar mais com você.
- Eu paguei pelo seu advogado, você deveria ao menos ter a “bondade” de sair comigo às vezes.
- Isso não importa você não deve mais me ligar, meu advogado me disse isso.
- Não podemos mais nem ser amigos, amizade a cores hehe?
- Não, não quero ser a psicóloga de um bêbado desajustado e que acha que é um gênio!
- Mas eu sou um gênio, infelizmente só eu sei disso, serei descoberto depois de minha morte e todos os malditos dirão “como Marlon Alcântara era genial oh”!
- Tudo bem, mas prefiro homens velhos e ricos, são melhores.
- Não na cama baby!
- Melhores que você com certeza.
- Pros diabos sua vagabunda.
Pipipipipipipipipipipipipi.
“Merda ela desligou na minha cara” – pensei.
Tentei ligar de novo, mas é bem provável que ela tenha tirado o telefone do gancho, pois só dava sinal de ocupado, “merda, não tinha mais nada a não ser minha dignidade e aquela vaca me levou tudo, meu dinheiro, e agora tirou minha dignidade desligando o telefone na minha cara”.
Resolvi trabalhar um pouco, escrevi alguns textos engraçados para o jornal que trabalhava e enviei tudo por e-mail, essa é a vantagem de ser um jornalista disputado, trabalhava em casa e minha única obrigação era escrever alguns textos sobre política com um toque de sátira e cinismo e pronto, ganhava meu salário sem pentelhação, sem ter que ver chefe algum e só tinha que passar na redação uma única vez por semana para buscar meus contracheques, para continuar bancando minhas extravagâncias, era só escrever mais algumas bobagens para outro jornal e pronto, poderia pagar minhas contas e minha bebida sem nenhuma dor de cabeça. Quando se é um apreciador de bebidas e não se tem dinheiro é muito duro, mas a verdade é que até aquilo estava me chateando, não queria mais fazer nada, nem escrever, nem fuder com alguma tiriça, queria apenas beber...
O dia foi passando como se passa a vontade de mijar quando se vai ao banheiro, olhei para o relógio e vi que já eram quase seis horas da tarde, olhei para a mesa de canto da minha sala e vi que já tinha matado 13 latas de cerveja, o cinzeiro ao meu lado estava repleto de bitucas, levantei do sofá e me senti um pouco tonto, precisava comer alguma coisa, não poderia viver apenas de álcool, infelizmente.
Fui à cozinha, abri a geladeira, peguei mussarela, maionese, presunto, orégano e mostarda, achei o pão de forma no armário da cozinha e preparei um lanche, abri a geladeira novamente e peguei mais uma lata de cerveja. Percebi que era a última, tomei a lata em duas talagadas, fui para o quarto me vesti e resolvi sair para buscar mais algumas cervejinhas, e quem sabe uma garrafa de alguma boa vodca.
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Fui caminhando sentido a Domingos de Morais, subi a Rua Eça de Queiros, passei a Cubatão e logo estava na Domingos, avistei a Esfiha Chic e a Vergueiro, atravessei a avenida e cheguei em uma bar na esquina da Correia Dias, parei lá.
- Campeão me desce uma Skol.
Ele me trouxe a garrafa e um copo colocando tudo em cima da bancada.
- Algo mais amigo? Ele me perguntou.
- Claro, manda uma Ipioca com limão.
Ele me trouxe virei em uma talagada e pedi um ovo cozido desses amarelos, peguei o sal e abri com uma técnica toda especial que se aprende com a vida, que é quebrar às duas pontas encaixar na boca e soprar e lá se vai a casca com a maior facilidade que existe, comi, estava meio marrom por dentro mais estava gostoso, aquilo iria me satisfazer.
Um velho sem nenhum dente na boca sentou-se ao meu lado, isso me incomodou, pois havia vários lugares vagos, ele pediu uma cerveja e uma pinga com limão tomou a pinga com limão de um só gole e começou a beber a cerveja, olhou para mim e deu um sorriso, sua boca sem nenhum dente foi uma cena deplorável, fiquei deprimido automaticamente, virei o restante da minha cerveja me levantei e me dirigi ao caixa para pagar, não podia agüentar aquele velho banguela ao meu lado, seu bafo era horroroso, sua cara me dava asco, não tinha como permanecer ali, entreguei ao caixa uma nota de 10 pratas, ele me deu 3 reais e algumas moedas, mas nem quis conferir o troco, o importante era sair de perto daquele defunto vivo.
Caminhei de volta a Domingos de Moraes, estava bastante à vontade vestindo uma camiseta do Ramones, bermuda e chinelo de dedo, acendi um cigarro, resolvi que devia voltar para casa, mas tinha que comprar cerveja, aquele maldito velho no bar havia me deixado nervoso em relação às pessoas, não queria a companhia de mais ninguém naquele maldito dia.
Entrei no Ecom, comprei uma caixinha de cerveja, salame e meia dúzia de ovos, aquela seria uma tarde agradável, no caminho ao caixa peguei uma garrafa de Dreher e parei na fila.
A mulher do caixa não fazia questão nenhuma de ter velocidade no que fazia, passava cada produto no leitor com tremenda calma e nem olhava para os lados, somente aquele caixa estava atendendo, e cada vez que chegava algum velho às pessoas bufavam por ter que ceder seu lugar na fila, lamúrias de todos os tipos incrementavam o ambiente, eu para falar a verdade não estava nem ai pela demora.
Chegou minha vez passei os produtos paguei, peguei o troco e sai, iria direto para meu apartamento, aquela seria uma tarde bem longa.
Ao chegar em casa reparei que a porta não estava trancada, aquilo era estranho, mesmo bêbado sempre tive o costume de trancar a porta, entrei meio receoso, um ladrão dentro de casa iria com certeza estragar minha tarde de bebedeira, às luzes estavam acessas e tocava Good Sister, Bad Sister, olhei para o meu sofá e lá estava minha amiga de nova data Angélica.
-Hey Baby, como entrou?
-Marlon, você ficou bêbado o bastante da última vez que trepamos, me pediu em casamento e me deu uma cópia da sua chave quando estávamos naquele Motel Vagabundo.
Angélica virou um gole de vodca com energético e cruzou às pernas, a visão era linda, Angélica era uma mulher alta, provavelmente 1,80, pernas magníficas, seios pequenos, mas na medida certa e ainda com piercings, um corpo bem feito, odiava usar calças, sempre estava de vestidos justos que deixavam seu traseiro totalmente empinado e fascinante, era uma mulher bonita e extremante sensual, sabia usar às pernas como nenhuma outra, inteligente, esculachada, gostosa, boa de copo e principalmente de cama.
-Baby eu te amo.
-Hahahahaha, você é um canalha completo, mais é uma gracinha, por isso sempre volto.
Levei às bebidas para cozinha, guardei os ovos e coloquei a cerveja para gelar, peguei um copo e fui para sala me sentei ao lado dela me servi com um pouco de vodca e a beijei colocando minha mão por entre às suas pernas, Angélica gemeu no meu ouvido, queria possui-lá naquele exato momento, mas precisava beber, acendi um cigarro e a olhei.
-Você está apaixonada por mim!
-Acho que pelo seu papo e pelo seu pinto, não por você.
-Eu sou o melhor.
-Você é muito bom, tem potencial menino.
-Acho que vou te foder agora! – disse virando mais um copo de vodca e apagando o meu cigarro.
Começamos a nos beijar, e a primeira foi na sala mesmo sem nem ao menos eu ter tirado toda roupa, fomos para o quarto e a comi de todas às formas, Descobri que teria que foder com ela durante muito tempo, pois tínhamos o encaixe perfeito na cama, transamos a noite toda e dormimos.
Acordei sendo chupado de forma animal, e trepamos novamente e dormimos de novo, aquela era uma boa vida, beber, trepar e dormir.
Angélica acordou escreveu um bilhete e foi embora, a vida de Angélica não era dentro de casa. Angélica não gostava de ficar presa, talvez por isso nos demos tão bem, e por isso hoje falo que ainda falta fazer muitas coisas com a Angélica.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Uma noite em Sodoma!
Angélica não parava de se perguntar o que fazia naquele lugar, mas toda vez que olhava para seu copo com um bom drink, dizia que valia a pena. Falácias por todos os cantos jaziam naquele lugar, o cheiro forte de cigarro e bebida impregnava todo o ambiente de forma mágica, Angélica sorria por estar ali, seria mais uma entre suas inúmeras aventuras.
Angélica era uma garota cheia de vida, adorava novas experiências, e jamais recusava algo que lhe agradasse, queria experimentar novas coisas e sempre dizia para si mesma "foda-se, a vida é uma só, tenho que curtir minha vida como a Courtney Love hollywoodiana" e era exatamente o que fazia, no reveillon em Santos, conheceu por curiosidade um grupo de pessoas, essas pessoas chamaram sua atenção, e sem pudor algum se aproximou delas, havia um homem gordo deitado no chão com duas garotas de biquíni o pisoteando, se aproximou com curiosidade e perguntou o que estava acontecendo, com a voz já um pouco alterada devido ás bebidas que havia tomado, o homem mandou que ela a pisoteasse, e ela o fez com um sorriso de satisfação no rosto e o pé imundo devido a caminhada descalça que estava fazendo. Neste grupo descobriu que o homem gordo estava acompanhado de sua mulher, conheceu o casal, a mulher alta e esguia, um corpo bem torneado, adornado por belas tatuagens, cabelos loiros e com certeza uns quarenta anos, o marido, um gordo, alto com uma voz poderosa, com os cabelos rasos e uma cara bastante simpática, Angélica queria bebida, e lá eles tinham a bebida a oferecer, e foi isso que fez bebeu até o máximo que seu fígado podia agüentar.
- Você é daqui mesmo? Perguntou a mulher loira para Angélica.
- Sim moro em Santos. Respondeu Angélica acendendo um cigarro e disparando a fumaça azul em direção ao céu.
- Vamos para São Paulo com a gente! Nós temos uma casa lá, você trabalha conosco.
- Vai se fuder, não sou prostituta!
- Não Angélica, não é esse tipo de casa, nós temos uma casa de podolatria.
- Podolatria! Não sei não.
- É sério, achei seu pé lindo, você se daria muito bem, e às pessoas te pagariam para ser pisoteadas. Você iria pisar e bater em todo tipo de doido sado.
- Quando?
- Quando quiser.
A mulher entregou o seu telefone e endereço da casa e pediu para Angélica passar lá quando quisesse.
Angélica voltou para sua casa decidida a ir ver o que seria aquela nova experiência, e foi o que fez quatro dias depois, pegou algumas roupas, e foi para rodoviária, destino São Paulo - Osasco.
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Chegou em Osasco depois de mais ou menos duas horas de viagem, foi destino a estação de trem e pegou a linha B Diamante sentindo a estação Palmeiras Barra Funda, chegou na Barra Funda, 20 minutos depois e fez a baldeação rumo a Sé, desceu na estação Anhangabaú e foi caminhando até a rua Nestor Pestana.
Chegou ao seu destino após alguns minutos de caminhada e de perguntas para taxistas de como chegar. Finalmente encontrou o local que estava marcado no papel que Angélica anotou após finalmente ter ligado para a mulher que havia conhecido.
Pronto, lá estava Angélica, tocou a campainha e foi atendida pelo homem gordo, que logo que a viu esboçou um sorriso de orelha a orelha, dando um abraço e a convidando para entrar com bastante receptividade.
Logo que chegou foi apresentada para as meninas que trabalhavam lá, fez amizade com algumas e bebeu, foi descansar em um dos quartos, tomou banho, se arrumou e desceu já no final da noite.
Ouviu às regras da casa.
- É proibido todo e qualquer contato físico da canela para cima, proibido sexo e troca de telefones, e-mails ou qualquer merda moderna. – dizia um homem que provavelmente era o segurança pelo tamanho e imponência.
Angélica não sabia direito o que estava fazendo ali, mas simplesmente a bebida era de graça e passar um final de semana em São Paulo de forma diferente a atraiu, ela olhou para o lado com seu copo de Vodca na mão e viu um homem de quase 1,90 de altura sair de uma sala escura, por mais que seus olhos não acreditassem no que estava vendo, o homem estava vestindo uma cinta-liga, e já saiu sendo chicoteado por uma das meninas, ela deu um sorriso e pensou “foda-se a bebida é de graça".
Passou por cima de alguns sujeitos e os caras sentiam prazer em ser pisoteados, e ela pisoteava sem a menor dor e pudor, no final das contas Angélica estava se divertindo.
Com a bebida na metade da madrugada, nada era mais estranho para Angélica, tudo já estava sendo perfeitamente normal, mas tudo aquilo era demais, e ela resolveu que aquela seria uma única experiência, que não prolongaria aquilo para mais uma noite. Definitivamente não podia ficar em um lugar que se podia beber trabalhando, não daria certo.
Quando eram 03h30min da madrugada, Angélica resolveu sair, queria curtir um pouco São Paulo. Havia conhecido uma garota, o nome era Jaque. A garota também era do litoral, e estava ali a alguns dias a mais que Angélica, já havia saído algumas vezes, e vez ou outra transava com algum sortudo que encontrava em um bar.
Resolverão sair de lá, Jaque conhecia alguns lugares, e aquela noite com certeza seria uma noite agradável para se beber.
- Para onde vamos? Perguntou Angélica.
- Conhece a Rua Augusta?
- Só de nome.
- Pronto vamos para lá, tem muita coisa engraçada e a bebida não é tão cara.
- Ótimo, quero beber. Disse Angélica com a voz alterada, mas ainda lúcida o bastante para saber que aquele fim de madrugada ainda seria muito bom.
Pegaram um taxi, após alguns poucos minutos chegavam a Rua Augusta, pagaram a corrida e desembarcaram, estavam na maior Sodoma e Gomora de São Paulo, pararam em um boteco e beberam para começar a noite, após alguns drinks e risadas saíram e foram caminhar. Às duas garotas eram totalmente parecidas, bebiam, vomitavam e riam, riam tão alto que suas gargalhadas faziam uma junção perfeita com a noite de São Paulo, algumas pessoas mais tradicionais passavam e às fulminavam com o olhar, elas não estavam nem ai, quem estivesse incomodado que fosse para casa dormir, a noite era delas e elas usavam da melhor maneira possível, bebericando em cada bar que passavam, saiam, vomitavam e bebiam mais, eram alma gêmeas de copo, sabiam como se divertir, alguns caras passavam e tentavam se aproximar, elas os repudiavam e gritavam que eles eram feios os humilhando e deixando com cara de patéticos, Angélica não queria saber de sexo aquela noite, aquela noite seria uma diversão nada sexual, queria apenas beber.
Depois de passarem por muitos bares, nada que bebiam parava em seus estômagos, às duas garotas totalmente bêbadas, abraçadas cantavam Drive My Car dos Beatles e riam, e na madrugada já em seu final, podia-se ouvir de longe a cantoria daquelas garotas totalmente bêbadas.
Na Manhã do mesmo dia, Angélica acordou e resolveu que tinha que ir embora, arrumou suas coisas, pegou o dinheiro pela noite de trabalho e se despediu de todas às garotas e de Jaque. Angélica e jaque não quiseram trocar telefones, não iriam provavelmente nunca mais se encontrar, mas aquela amizade feita em uma noite ficaria sempre em suas lembranças, angélica foi para o metrô sentido Jabaquara de lá pegaria alguma van e dentro de 1 hora estaria em casa, “preciso dormir” pensava Angélica, que cada vez que pensava em toda á loucura que havia vivido em 24 horas, abria um sorriso, e às vezes sussurrava Drive My Car e gargalhava, às pessoas que estavam no mesmo vagão a olhavam com aquele olhar de puro repudio, “foda-se todos” pensava Angélica e sorria.
Desceu na estação Jabaquara, encontrou uma van já de saída e a pegou, em menos de 5 minutos de trajeto, Angélica já dormia feito uma criança.
Aquela com certeza não foi a primeira e muito menos seria a última experiência de Angélica.
Angélica era uma garota cheia de vida, adorava novas experiências, e jamais recusava algo que lhe agradasse, queria experimentar novas coisas e sempre dizia para si mesma "foda-se, a vida é uma só, tenho que curtir minha vida como a Courtney Love hollywoodiana" e era exatamente o que fazia, no reveillon em Santos, conheceu por curiosidade um grupo de pessoas, essas pessoas chamaram sua atenção, e sem pudor algum se aproximou delas, havia um homem gordo deitado no chão com duas garotas de biquíni o pisoteando, se aproximou com curiosidade e perguntou o que estava acontecendo, com a voz já um pouco alterada devido ás bebidas que havia tomado, o homem mandou que ela a pisoteasse, e ela o fez com um sorriso de satisfação no rosto e o pé imundo devido a caminhada descalça que estava fazendo. Neste grupo descobriu que o homem gordo estava acompanhado de sua mulher, conheceu o casal, a mulher alta e esguia, um corpo bem torneado, adornado por belas tatuagens, cabelos loiros e com certeza uns quarenta anos, o marido, um gordo, alto com uma voz poderosa, com os cabelos rasos e uma cara bastante simpática, Angélica queria bebida, e lá eles tinham a bebida a oferecer, e foi isso que fez bebeu até o máximo que seu fígado podia agüentar.
- Você é daqui mesmo? Perguntou a mulher loira para Angélica.
- Sim moro em Santos. Respondeu Angélica acendendo um cigarro e disparando a fumaça azul em direção ao céu.
- Vamos para São Paulo com a gente! Nós temos uma casa lá, você trabalha conosco.
- Vai se fuder, não sou prostituta!
- Não Angélica, não é esse tipo de casa, nós temos uma casa de podolatria.
- Podolatria! Não sei não.
- É sério, achei seu pé lindo, você se daria muito bem, e às pessoas te pagariam para ser pisoteadas. Você iria pisar e bater em todo tipo de doido sado.
- Quando?
- Quando quiser.
A mulher entregou o seu telefone e endereço da casa e pediu para Angélica passar lá quando quisesse.
Angélica voltou para sua casa decidida a ir ver o que seria aquela nova experiência, e foi o que fez quatro dias depois, pegou algumas roupas, e foi para rodoviária, destino São Paulo - Osasco.
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Chegou em Osasco depois de mais ou menos duas horas de viagem, foi destino a estação de trem e pegou a linha B Diamante sentindo a estação Palmeiras Barra Funda, chegou na Barra Funda, 20 minutos depois e fez a baldeação rumo a Sé, desceu na estação Anhangabaú e foi caminhando até a rua Nestor Pestana.
Chegou ao seu destino após alguns minutos de caminhada e de perguntas para taxistas de como chegar. Finalmente encontrou o local que estava marcado no papel que Angélica anotou após finalmente ter ligado para a mulher que havia conhecido.
Pronto, lá estava Angélica, tocou a campainha e foi atendida pelo homem gordo, que logo que a viu esboçou um sorriso de orelha a orelha, dando um abraço e a convidando para entrar com bastante receptividade.
Logo que chegou foi apresentada para as meninas que trabalhavam lá, fez amizade com algumas e bebeu, foi descansar em um dos quartos, tomou banho, se arrumou e desceu já no final da noite.
Ouviu às regras da casa.
- É proibido todo e qualquer contato físico da canela para cima, proibido sexo e troca de telefones, e-mails ou qualquer merda moderna. – dizia um homem que provavelmente era o segurança pelo tamanho e imponência.
Angélica não sabia direito o que estava fazendo ali, mas simplesmente a bebida era de graça e passar um final de semana em São Paulo de forma diferente a atraiu, ela olhou para o lado com seu copo de Vodca na mão e viu um homem de quase 1,90 de altura sair de uma sala escura, por mais que seus olhos não acreditassem no que estava vendo, o homem estava vestindo uma cinta-liga, e já saiu sendo chicoteado por uma das meninas, ela deu um sorriso e pensou “foda-se a bebida é de graça".
Passou por cima de alguns sujeitos e os caras sentiam prazer em ser pisoteados, e ela pisoteava sem a menor dor e pudor, no final das contas Angélica estava se divertindo.
Com a bebida na metade da madrugada, nada era mais estranho para Angélica, tudo já estava sendo perfeitamente normal, mas tudo aquilo era demais, e ela resolveu que aquela seria uma única experiência, que não prolongaria aquilo para mais uma noite. Definitivamente não podia ficar em um lugar que se podia beber trabalhando, não daria certo.
Quando eram 03h30min da madrugada, Angélica resolveu sair, queria curtir um pouco São Paulo. Havia conhecido uma garota, o nome era Jaque. A garota também era do litoral, e estava ali a alguns dias a mais que Angélica, já havia saído algumas vezes, e vez ou outra transava com algum sortudo que encontrava em um bar.
Resolverão sair de lá, Jaque conhecia alguns lugares, e aquela noite com certeza seria uma noite agradável para se beber.
- Para onde vamos? Perguntou Angélica.
- Conhece a Rua Augusta?
- Só de nome.
- Pronto vamos para lá, tem muita coisa engraçada e a bebida não é tão cara.
- Ótimo, quero beber. Disse Angélica com a voz alterada, mas ainda lúcida o bastante para saber que aquele fim de madrugada ainda seria muito bom.
Pegaram um taxi, após alguns poucos minutos chegavam a Rua Augusta, pagaram a corrida e desembarcaram, estavam na maior Sodoma e Gomora de São Paulo, pararam em um boteco e beberam para começar a noite, após alguns drinks e risadas saíram e foram caminhar. Às duas garotas eram totalmente parecidas, bebiam, vomitavam e riam, riam tão alto que suas gargalhadas faziam uma junção perfeita com a noite de São Paulo, algumas pessoas mais tradicionais passavam e às fulminavam com o olhar, elas não estavam nem ai, quem estivesse incomodado que fosse para casa dormir, a noite era delas e elas usavam da melhor maneira possível, bebericando em cada bar que passavam, saiam, vomitavam e bebiam mais, eram alma gêmeas de copo, sabiam como se divertir, alguns caras passavam e tentavam se aproximar, elas os repudiavam e gritavam que eles eram feios os humilhando e deixando com cara de patéticos, Angélica não queria saber de sexo aquela noite, aquela noite seria uma diversão nada sexual, queria apenas beber.
Depois de passarem por muitos bares, nada que bebiam parava em seus estômagos, às duas garotas totalmente bêbadas, abraçadas cantavam Drive My Car dos Beatles e riam, e na madrugada já em seu final, podia-se ouvir de longe a cantoria daquelas garotas totalmente bêbadas.
Quando já não agüentavam mais tanta bebida, resolveram pegar um táxi e voltar, contaram todas às moedas e juntaram notas amassadas para negociar um preço de corrida, o taxista aceitou o valor oferecido e às levou de volta à casa de podolatria, entraram, o segurança com um ar de repúdio por ver às garotas naquela situação às deixou entrar, Angélica e Jaque estavam tão bêbadas que não se deram ao trabalho de procurar algum lugar para dormir, sentaram juntas no chão e bêbadas se abraçaram, encostadas em uma coluna e dormiram como se já se conhecessem há séculos.Baby you can drive my car
Yes I'm gonna be a star
Baby you can drive my car
And maybe I love you
Beep beep'm beep beep yeah
Na Manhã do mesmo dia, Angélica acordou e resolveu que tinha que ir embora, arrumou suas coisas, pegou o dinheiro pela noite de trabalho e se despediu de todas às garotas e de Jaque. Angélica e jaque não quiseram trocar telefones, não iriam provavelmente nunca mais se encontrar, mas aquela amizade feita em uma noite ficaria sempre em suas lembranças, angélica foi para o metrô sentido Jabaquara de lá pegaria alguma van e dentro de 1 hora estaria em casa, “preciso dormir” pensava Angélica, que cada vez que pensava em toda á loucura que havia vivido em 24 horas, abria um sorriso, e às vezes sussurrava Drive My Car e gargalhava, às pessoas que estavam no mesmo vagão a olhavam com aquele olhar de puro repudio, “foda-se todos” pensava Angélica e sorria.
Desceu na estação Jabaquara, encontrou uma van já de saída e a pegou, em menos de 5 minutos de trajeto, Angélica já dormia feito uma criança.
Aquela com certeza não foi a primeira e muito menos seria a última experiência de Angélica.
sábado, 28 de novembro de 2009
passado deve continuar sendo passado!
Tenho que levantar cedo;
Pegar trem lotado.
Tudo isso para ficar preso durante dez horas por dia.
Passamos a vida trabalhando e quando nos aposentamos, morremos.
Pensar nisso é injusto com a nossa vida;
Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos viver.
Hoje olho para o céu, vejo o sol e às nuvens se misturando a poluição.
hoje tenho muitas responsabilidades e não sei se as quero!
Quero voltar a ser criança.
Quero voltar a andar descalço, quero voltar a sentar na calçada e falar bobagens!
Não posso voltar a ser como era, hoje caminho olhando somente para frente.
Olho para trás com boas lembranças, mas passado deve continuar sendo passado.
Pegar trem lotado.
Tudo isso para ficar preso durante dez horas por dia.
Passamos a vida trabalhando e quando nos aposentamos, morremos.
Pensar nisso é injusto com a nossa vida;
Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos viver.
Hoje olho para o céu, vejo o sol e às nuvens se misturando a poluição.
hoje tenho muitas responsabilidades e não sei se as quero!
Quero voltar a ser criança.
Quero voltar a andar descalço, quero voltar a sentar na calçada e falar bobagens!
Não posso voltar a ser como era, hoje caminho olhando somente para frente.
Olho para trás com boas lembranças, mas passado deve continuar sendo passado.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Quero sentir menos dor nas costas!
Como à vida passa rápido para alguns;
Qual o motivo de não aproveitarmos coisa alguma na vida?
Vivemos para juntar riquezas e quando alcançamos nossos objetivos, estamos pronto para vestir um "terno de madeira".
Será que nunca aprendemos?
Ainda ontem vi como o tempo está diferente, o verão não é mais verão.
O inverno não é mais inverno.
No meio de uma tarde ensolarada de sábado, cai uma tempestade, que faz seu sangue congelar nas veias.
Ainda ontem andava de bicicleta, hoje mal consigo andar alguns minutos.
Será que é o cigarro?
Não sei e também não quero ter resposta para tudo!
Quero algumas vezes passar por tudo sem errar, mas, é muito dificil.
Quero sentir menos dor nas costas.
Será que ainda teremos sol ou chuva daqui a mil anos?
Não sei e também não quero ter respostas para tudo.
Quero dar um passo de cada vez, e sentir a brisa tocar meu rosto.
Desde ontem, vivo o hoje e não penso no amanhã.
Será que estou errado?
Não sei e não tenho todas às respostas para minha vida.
Quero sentir menos dor nas costas.
Qual o motivo de não aproveitarmos coisa alguma na vida?
Vivemos para juntar riquezas e quando alcançamos nossos objetivos, estamos pronto para vestir um "terno de madeira".
Será que nunca aprendemos?
Ainda ontem vi como o tempo está diferente, o verão não é mais verão.
O inverno não é mais inverno.
No meio de uma tarde ensolarada de sábado, cai uma tempestade, que faz seu sangue congelar nas veias.
Ainda ontem andava de bicicleta, hoje mal consigo andar alguns minutos.
Será que é o cigarro?
Não sei e também não quero ter resposta para tudo!
Quero algumas vezes passar por tudo sem errar, mas, é muito dificil.
Quero sentir menos dor nas costas.
Será que ainda teremos sol ou chuva daqui a mil anos?
Não sei e também não quero ter respostas para tudo.
Quero dar um passo de cada vez, e sentir a brisa tocar meu rosto.
Desde ontem, vivo o hoje e não penso no amanhã.
Será que estou errado?
Não sei e não tenho todas às respostas para minha vida.
Quero sentir menos dor nas costas.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Você é Alcoólatra?
Estava começando a ficar totalmente deprimido, não queria fazer nada alem de fumar cigarros e ficar deitado na cama ouvindo Kiss FM, algumas vezes alguém tocava a campainha e eu fingia que não havia ninguém, mesmo o som estando alto, é que em certos momentos é muito melhor ficar escondido feito uma tartaruga em seu casco do que aparecer e ter que ouvir perguntas do tipo por que eu não fazia mais a barba, por que eu não cortava o meu cabelo ou escovava os meus dentes, isso tudo me deixava de extremo mau humor, já eram 3 da tarde de um belo sábado de sol.
O telefone começou a tocar com sua chata e insistente campainha, deixei tocar por algum tempo pensando que quem quer que fosse desistiria, foi em vão, o telefone parecia o sino da Catedral da Sé com o seu brim brim chato e aquilo me irritou até que me levantei do sofá e somente de cuecas e fui atender.
- Alô, quem é? – perguntei em um tom totalmente grosseiro.
- Boa Tarde, por gentileza o senhor Andrei Brandão.
- Sou eu.
- Senhor Andrei Brandão, aqui é da Central de Atendimento do Banco do Brasil, estou ligando referente a uma pendência em seu nome no seguinte produto, Ourocard Visa. O senhor está ciente desta pendência em seu nome?
- Sim diabos é claro que estou!
- O senhor tem um prazo para resolução desta pendência?
- Sim segunda feira.
- Ok, agendei seu pagamento para está data. O Banco do Brasil agradece sua atenção tenha uma boa tarde.
- Grato, passar bem.
Coloquei o telefone de volta no gancho, é claro que não ia pagar segunda, mas isso é uma boa tática contra cobranças por telefone, fui até a instante, olhei alguns CDs, e resolvi colocar para tocar o Babes In Arms do MC5, enquanto começava a primeira faixa do disco que era Shaking Street, que alias era a minha favorita do disco fui para banheiro sentei na latrina dei uma cagada daquelas, acendi um cigarro enquanto cagava e fiquei pensando na minha vida.
Terminei a “evacuação”, levantei e me limpei, sempre olhando o papel sujo, liguei o chuveiro e tomei um banho, já devia fazer uns 3 dias que não tomava banho, escovei os dentes debaixo do chuveiro, sai nu pela casa, fui até o quarto, abri o armário e coloquei uma camiseta do The Who, coloquei meu blue jeans, peguei meu Nike surrado e calcei o tênis sem saber ainda o que iria fazer.
Resolvi sair, eram quase 6 horas, o céu já estava perdendo seus tons claros e a escuridão ia invadindo o dia, peguei o ônibus, e fui em direção a Avenida Paulista, sem direção e muito menos rumo, diabos minhas férias estavam no último final de semana, isso fazia com que eu perdesse todo e qualquer senso de direção sobre a minha vida, precisava parar de trabalhar.
Desci no ponto do Masp, caminhei pela avenida. Fazia uma noite agradável, uma bela noite de verão, com belas mulheres na rua, famílias inteiras juntas saindo para caminhar e levar seus cachorros para cagar na calçada, às ruas cada vez mais pareciam campos minados de bosta de animais, isso me chateava pois algumas pessoas tem um faro maravilhoso para pisarem em fezes e eu era uma dessas pessoas, o pior mesmo era chegar bêbado em casa entrar no apartamento dormir e descobrir no outro dia de manhã que o carpete do quarto estava marcado pela bosta pisada na noite anterior, e que o cheiro de merda canina demoraria dias ou até semanas para sair.
Fui andando em direção a gazeta, iria ficar em algum bar perto do Black Dog.
Quem sabe encontro umas tiriças e arranjo uma foda esta noite. Pensei.
Cheguei a um bar, estava bastante vazio, também ainda era cedo, sentei olhei para a televisão que estava sintonizada na globo e vi que passava a novela, merda como eu queria que às televisões de bares só tivessem jogos para passar, infelizmente às novelas tomam conta do nosso país. Veio um garçom com cara de bichona e com um cheiro bem desagradável de loção pós barba e parou na minha frente com cara de manequim de defunto, olhei para ele e pedi.
- Uma Skol campeão!
- Bem gelada amigo?
Não pega a garrafa mais quente seu merda filho de uma puta amazonense e enfia no teu cu. – pensei, mas não falei nada, não tinha culhão aquela noite para uma briga, apenas sorri e assenti com a cabeça.
Uns dois minutos, e já estava bebendo e fumando um cigarro. Fiquei observando às pessoas passarem e quando já estava no final da minha cerveja avistei de longe um rosto conhecido.
- Andrei! E ai amor de boa?
- Sim!E ai baby, o que pega?
Era à Flavinha, uma bagunçada total que eu conhecia, até que bonita, mas bem acabada para os seus 25 anos.
- Então chuchu, vai ter uma festa na casa da Ângela.
- Quem é Ângela?
- A mina que sempre fica na Paulista bebendo, você a conheceu da última vez que bebemos juntos!
- Não me lembro baby.
- Deixa pra lá! Você está a fim de ir?
- Pode ser, onde é?
- Fica no paraíso.
- Hehe bem sugestivo o lugar.
- Precisa levar um Drink.
- Claro você está indo para lá agora?
- Estou sim.
- Já comprou o drink para levar?
- Ainda não chuchu!
- Vamos passar no extra da Brigadeiro então!
- Claro porque não, lá é bem mais barato.
Virei o restante da cerveja em uma única talagada e dei cinco pratas para o garçom.
- Vou buscar seu troco senhor. Disse-me o garçom com cara de bichona.
- Pode ficar com o troco campeão.
Pronto fiz minha ação do dia, deixei o troco para aquela bixa comprar preservativo para o seu macho e não pegar AIDS.
Fomos para o extra, conversando algumas trivialidades, entramos e fomos direto na direção das bebidas, peguei uma garrafa de Vodca e ela pegou uma de conhaque, pronto à noite estaria ganha, iria beber o suficiente para defecar mole uns dois dias, passamos no caixa e pagamos nossa compra, saímos e fomos em direção a estação de metro.
--------------------------------------------xxx----------------------------------------
Chegamos ao Bairro do Paraíso, Flavinha me disse que a Ângela era tudo de bom, que era uma mulher que lia Kerouac, Norman Mailer e Bukowski, que trabalhava com publicidade, que era Bissexual, e que ouvia desde Television até Chico Buarque, realmente pelo que a Flavinha me falou essa devia ser a mulher mais interessante do mundo, mas tudo tem um porem, e com certeza ela devia ser feia e gorda.
Descemos até a Rua Pelotas passamos pelo Multi Shopping e pelo Sesc Vila Mariana, e paramos em frente a uma casa próxima a um colégio.
- É aqui chuchu!
Flavinha logo tocou a campainha ficamos esperando, saiu um homem de uns 30 anos com uma barba gigante e o cabelo bem curto, um alargador gigante na orelha, tatuagens no braço, e deveria ter uns dois metros, olhou para mim com uma cara nada simpática, mas assim que viu a Flavinha abriu um sorriso.
- Rafão, tudo bem com você meu querido.
- Tudo boneca, você chegou cedo!
- É, resolvi chegar cedo para preparar uns drinks.
- Quem é seu amigo?
- Este é o Andrei.
Apertamos a mão, ele tinha um aperto de mão forte, mas logo abriu um sorriso e disse para eu ficar a vontade, mais tarde descobri que ele era dono de uma loja de camisetas na galeria do Rock e dividia a casa com a Ângela.
Entramos e a Flavinha pegou às garrafas e foi direto para a cozinha.
- E ai cara, vai uma cerveja. Ele me perguntou.
- Claro brother.
Bebemos sem nos falar, ficamos apenas sentados, e a cada minuto chegava mais gente, A casa estava lotada e cada vez mais bebidas chegando.
Ângela desceu às escadas, era linda, como aquilo era possível, alguém inteligente, com bom gosto e linda, vestia um vestido roxo que valoriza cada curva do seu corpo e deixava a mostra suas belas pernas. Usava um sapato melissa preto, com desenho da mulher maravilha, tinha algumas tatuagens, seus cabelos lisos e castanhos até a altura dos ombros e olhos escuros, grandes e profundos, donos talvez de toda a sabedoria do universo.
Flavinha nos apresentou, e Ângela elogiou minha camiseta, ficamos conversando sobre música, filmes e bandas de rock, alguém colocou para tocar Cold War Kids.
- Conhece essa banda? Ela me perguntou!
- Claro, eles são muito foda.
- Vejo que você tem um bom gosto e que conhece bastante de música.
- Curto muito ouvir boa música, qualquer coisa que eu faça com música sai melhor.
- Excelente filosofia, o que você faz para viver?
- Trabalho na área de marketing, sou designer gráfico.
- Interessante heim! Você me parece bem novo.
- Só aparência baby!
- Qual o seu escritor favorito? Ela me perguntou.
- Bukowski com certeza, curto muito ler esse cara.
- Ele é ótimo. Você escreve também?
- Nem um pouco.
Ficamos em silencio um minuto e ao fundo tocava God, Make Up Your Mind, a noite estava boa, minha cerveja acabou.
- Vou buscar uma cerveja, você quer? Perguntei.
- Não hoje estou bebendo só quente.
Fui até a cozinha, peguei uma garrafa de Rum na geladeira, preparei um copo, e virei em uma única talagada, peguei uma cerveja e voltei para sala, procurei Ângela e não a encontrei, estava uma bela bagunça e a musica já era outra, agora tocava Repulsion do Dinosaur Jr., virei minha cerveja e voltei à cozinha, logo atrás de mim veio o Rafão, peguei uma cerveja para mim e outra para ele, ele me pediu a garrafa de Vodca que estava no congelador, peguei e ele preparou dois drinks de vodca com Pepsi, bebemos.
- Você parece uma esponja cara. Ele me disse.
- Curto beber.
- A Flavia me disse que você bebe demais.
- Gosto muito de beber, abre sua mente, te deixa bem e faz com que você seja verdadeiro.
- Estou vendo, você nunca passa mal.
- Diabos é claro que sim, todas às vezes que bebo passo mal, bebo demais.
- Você é alcoólatra?
- Não tenho resposta para isso. O que é isso uma entrevista?
- Estou me sentindo bêbado com este drink que tomamos.
- Vou preparar outro para a gente.
- Não para mim já basta.
- Diabos é claro que não basta, vamos beba. Disse lhe dando o copo.
Ele virou e vi que segurou o vomito, porem não conseguiu por muito tempo, virou e vomitou na pia da cozinha mesmo.
- Meu Deus, só tinha vodca, você não colocou quase nada de refrigerante. Ele falou com a voz mole, reparei que do seu nariz saia algo.
- Coloquei apenas o suficiente.
- Meu Deus. Espero nunca mais beber com você!
Fiquei com o olhar fixo no seu nariz e aquele treco estranho saindo, vi que caiu em sua boca e ele passou a língua, realmente ele não devia beber muito.
Ele saiu da cozinha cambaleando e subiu às escadas para o piso superior da casa, reparei que ele quase caiu às escadas ao menos três vezes.
Preparei mais um drink de Vodca com Pepsi, virei em uma única talagada, matei também o restante da lata de cerveja e peguei mais uma, voltei para sala, que estava totalmente escura, apenas luz de velas e um som baixo que eu não consegui distinguir prevaleciam naquele ambiente, havia alguns movimentos estranhos em alguns pontos da sala, eram casais trepando por todos os lados, aquele lugar devia ser algum tipo de inferno na terra, um pedaço da luxuria do ser humano, o que sobrou de Sodoma.
Avistei Ângela encostada em um sofá, de pernas abertas, ela me olhou com uma cara do tipo de quem quer levar uma pirocada, sentei ao seu lado e a beijei.
- Eu amo você baby. Eu disse.
Continuei a beija - lá, coloquei minha mão no meio das suas pernas e afastei sua calcinha com meus dedos, ela ficou molhada assim que a penetrei com meus dedos e soltou um gemido em meu ouvido, enquanto a penetrava com os meus dedos, com a outra mão pegava em seus seios e com a boca a beijava.
- Vamos subir para o seu quarto?
- Não dá, hãaaa tem muita gente lá em cima trepando, vamos ficar aqui mesmo.
- Ela abriu o zíper da minha calça e me deu uma belíssima chupada, chupou até eu gozar, e depois engoliu até a última gota, levantou a cabeça e me beijou, montou em cima de mim e trepamos ali mesmo no sofá, gozamos juntos, ela me mordeu a orelha, gritou, gemeu, me aranhou e assim como montou em cima de mim, saiu e deitou em meu colo, dormiu, peguei minha lata que havia deixado no chão quando sentei no sofá, estava quente, tomei mesmo assim, fiquei olhando para o teto e dormi também.
----------------------------------------xxx---------------------------------------------
Acordei com o sol batendo na minha cara e aquele cheiro de pão na chapa, olhei para baixo e estava coberto com uma manta azul e amarela. Levantei e fui à cozinha. Olhei no relógio e já eram mais de 9 horas da manhã, Ângela estava preparando pão na chapa e café com leite, assim que me viu pulou em meu colo e me deu um longo beijo, eu estava com um hálito horrível, mas ela nem se importou, enfiou a língua na minha garganta e me deu um abraço, ela vestia apenas uma bermuda jeans e uma camiseta do Pearl Jan, seus seios estavas ouriçados, pois pude perceber o volume de seus mamilos através da camiseta, fui ao banheiro joguei uma água no rosto e arrumei o cabelo.
- O café está pronto, fiz pão na chapa e café com leite para você.
- Obrigado. Cadê todo mundo?
- Foram embora faz tempo.
- Porque você não me acordou antes?
- Tentei, mas você estava dormindo tão gostoso, que deixei você dormir.
Sentei a mesa e tomamos café ela me falou tudo sobre sua vida, sobre seu trabalho e de como foi suas experiências com homens e mulheres, disse que eu havia sido o melhor nos últimos tempos e que agora queria sossegar.
- Você mora sozinho Andrei?
- Sim, gosto da solidão e de fazer o que eu bem entender.
- Vem morar comigo.
- Uh, não sei, acabamos de nos conhecer baby, e se você enjoar da minha cara e me mandar embora?
- Sabe o Rafão?
- Sim o que tem ele?
- Era meu namorado, veio morar aqui comigo e depois de um tempo nos separamos, ele ficou aqui em casa para ajudar a pagar o aluguel e viramos amigos, caso nós dois não de certo, você fica aqui como meu amigo.
- Juro que vou pensar boneca.
- Acho que nos daríamos bem, temos gostos bem parecidos.
- Pode ser baby, agora preciso ir embora.
- Ok. Ela se levantou pegou um pedaço de papel e anotou seu telefone, disse para eu ligar para ela, eu disse que ligaria.
Ela me acompanhou até o portão me lascou um beijo e deu tchau, fui embora sem nem ao menos passar um pouco de pasta de dente na boca, na certa, mesmo depois de ter comido devia ainda estar com um hálito repugnante.
-----------------------------------------xxx-------------------------------------------
Cheguei em casa, tirei toda a minha roupa, fui até a instante peguei o disco The Rise And Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars e senti minha barriga me alertar para uma iminente cagada, coloquei o CD para tocar, fui até minha cozinha, peguei na geladeira uma lata de Itaipava, abri e dei um gole, soltei um peido, senti que o próximo seria fatal, fui ao banheiro, sentei na latrina e fiquei pensando na minha vida.
Diabos amanhã é segunda, e terei que trabalhar, mas que merda de vida.
Soltei um peido "acompanhado", senti uma forte dor abdominal e prometi que não iria mais misturar bebidas para não ter mais essas dores na barriga, olhei para a lata de cerveja que tinha levado para o banheiro e pensei em não beber, mas não fiz isso, tomei toda a cerveja durante minha estadia na latrina, é claro que não cumpri a promessa de nunca mais misturar bebidas, no outro final de semana misturei tudo e sim tive dor de barriga no outro dia de novo, quanto a ir morar com a Ângela, isso seria uma coisa a se pensar.
O telefone começou a tocar com sua chata e insistente campainha, deixei tocar por algum tempo pensando que quem quer que fosse desistiria, foi em vão, o telefone parecia o sino da Catedral da Sé com o seu brim brim chato e aquilo me irritou até que me levantei do sofá e somente de cuecas e fui atender.
- Alô, quem é? – perguntei em um tom totalmente grosseiro.
- Boa Tarde, por gentileza o senhor Andrei Brandão.
- Sou eu.
- Senhor Andrei Brandão, aqui é da Central de Atendimento do Banco do Brasil, estou ligando referente a uma pendência em seu nome no seguinte produto, Ourocard Visa. O senhor está ciente desta pendência em seu nome?
- Sim diabos é claro que estou!
- O senhor tem um prazo para resolução desta pendência?
- Sim segunda feira.
- Ok, agendei seu pagamento para está data. O Banco do Brasil agradece sua atenção tenha uma boa tarde.
- Grato, passar bem.
Coloquei o telefone de volta no gancho, é claro que não ia pagar segunda, mas isso é uma boa tática contra cobranças por telefone, fui até a instante, olhei alguns CDs, e resolvi colocar para tocar o Babes In Arms do MC5, enquanto começava a primeira faixa do disco que era Shaking Street, que alias era a minha favorita do disco fui para banheiro sentei na latrina dei uma cagada daquelas, acendi um cigarro enquanto cagava e fiquei pensando na minha vida.
Terminei a “evacuação”, levantei e me limpei, sempre olhando o papel sujo, liguei o chuveiro e tomei um banho, já devia fazer uns 3 dias que não tomava banho, escovei os dentes debaixo do chuveiro, sai nu pela casa, fui até o quarto, abri o armário e coloquei uma camiseta do The Who, coloquei meu blue jeans, peguei meu Nike surrado e calcei o tênis sem saber ainda o que iria fazer.
Resolvi sair, eram quase 6 horas, o céu já estava perdendo seus tons claros e a escuridão ia invadindo o dia, peguei o ônibus, e fui em direção a Avenida Paulista, sem direção e muito menos rumo, diabos minhas férias estavam no último final de semana, isso fazia com que eu perdesse todo e qualquer senso de direção sobre a minha vida, precisava parar de trabalhar.
Desci no ponto do Masp, caminhei pela avenida. Fazia uma noite agradável, uma bela noite de verão, com belas mulheres na rua, famílias inteiras juntas saindo para caminhar e levar seus cachorros para cagar na calçada, às ruas cada vez mais pareciam campos minados de bosta de animais, isso me chateava pois algumas pessoas tem um faro maravilhoso para pisarem em fezes e eu era uma dessas pessoas, o pior mesmo era chegar bêbado em casa entrar no apartamento dormir e descobrir no outro dia de manhã que o carpete do quarto estava marcado pela bosta pisada na noite anterior, e que o cheiro de merda canina demoraria dias ou até semanas para sair.
Fui andando em direção a gazeta, iria ficar em algum bar perto do Black Dog.
Quem sabe encontro umas tiriças e arranjo uma foda esta noite. Pensei.
Cheguei a um bar, estava bastante vazio, também ainda era cedo, sentei olhei para a televisão que estava sintonizada na globo e vi que passava a novela, merda como eu queria que às televisões de bares só tivessem jogos para passar, infelizmente às novelas tomam conta do nosso país. Veio um garçom com cara de bichona e com um cheiro bem desagradável de loção pós barba e parou na minha frente com cara de manequim de defunto, olhei para ele e pedi.
- Uma Skol campeão!
- Bem gelada amigo?
Não pega a garrafa mais quente seu merda filho de uma puta amazonense e enfia no teu cu. – pensei, mas não falei nada, não tinha culhão aquela noite para uma briga, apenas sorri e assenti com a cabeça.
Uns dois minutos, e já estava bebendo e fumando um cigarro. Fiquei observando às pessoas passarem e quando já estava no final da minha cerveja avistei de longe um rosto conhecido.
- Andrei! E ai amor de boa?
- Sim!E ai baby, o que pega?
Era à Flavinha, uma bagunçada total que eu conhecia, até que bonita, mas bem acabada para os seus 25 anos.
- Então chuchu, vai ter uma festa na casa da Ângela.
- Quem é Ângela?
- A mina que sempre fica na Paulista bebendo, você a conheceu da última vez que bebemos juntos!
- Não me lembro baby.
- Deixa pra lá! Você está a fim de ir?
- Pode ser, onde é?
- Fica no paraíso.
- Hehe bem sugestivo o lugar.
- Precisa levar um Drink.
- Claro você está indo para lá agora?
- Estou sim.
- Já comprou o drink para levar?
- Ainda não chuchu!
- Vamos passar no extra da Brigadeiro então!
- Claro porque não, lá é bem mais barato.
Virei o restante da cerveja em uma única talagada e dei cinco pratas para o garçom.
- Vou buscar seu troco senhor. Disse-me o garçom com cara de bichona.
- Pode ficar com o troco campeão.
Pronto fiz minha ação do dia, deixei o troco para aquela bixa comprar preservativo para o seu macho e não pegar AIDS.
Fomos para o extra, conversando algumas trivialidades, entramos e fomos direto na direção das bebidas, peguei uma garrafa de Vodca e ela pegou uma de conhaque, pronto à noite estaria ganha, iria beber o suficiente para defecar mole uns dois dias, passamos no caixa e pagamos nossa compra, saímos e fomos em direção a estação de metro.
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Chegamos ao Bairro do Paraíso, Flavinha me disse que a Ângela era tudo de bom, que era uma mulher que lia Kerouac, Norman Mailer e Bukowski, que trabalhava com publicidade, que era Bissexual, e que ouvia desde Television até Chico Buarque, realmente pelo que a Flavinha me falou essa devia ser a mulher mais interessante do mundo, mas tudo tem um porem, e com certeza ela devia ser feia e gorda.
Descemos até a Rua Pelotas passamos pelo Multi Shopping e pelo Sesc Vila Mariana, e paramos em frente a uma casa próxima a um colégio.
- É aqui chuchu!
Flavinha logo tocou a campainha ficamos esperando, saiu um homem de uns 30 anos com uma barba gigante e o cabelo bem curto, um alargador gigante na orelha, tatuagens no braço, e deveria ter uns dois metros, olhou para mim com uma cara nada simpática, mas assim que viu a Flavinha abriu um sorriso.
- Rafão, tudo bem com você meu querido.
- Tudo boneca, você chegou cedo!
- É, resolvi chegar cedo para preparar uns drinks.
- Quem é seu amigo?
- Este é o Andrei.
Apertamos a mão, ele tinha um aperto de mão forte, mas logo abriu um sorriso e disse para eu ficar a vontade, mais tarde descobri que ele era dono de uma loja de camisetas na galeria do Rock e dividia a casa com a Ângela.
Entramos e a Flavinha pegou às garrafas e foi direto para a cozinha.
- E ai cara, vai uma cerveja. Ele me perguntou.
- Claro brother.
Bebemos sem nos falar, ficamos apenas sentados, e a cada minuto chegava mais gente, A casa estava lotada e cada vez mais bebidas chegando.
Ângela desceu às escadas, era linda, como aquilo era possível, alguém inteligente, com bom gosto e linda, vestia um vestido roxo que valoriza cada curva do seu corpo e deixava a mostra suas belas pernas. Usava um sapato melissa preto, com desenho da mulher maravilha, tinha algumas tatuagens, seus cabelos lisos e castanhos até a altura dos ombros e olhos escuros, grandes e profundos, donos talvez de toda a sabedoria do universo.
Flavinha nos apresentou, e Ângela elogiou minha camiseta, ficamos conversando sobre música, filmes e bandas de rock, alguém colocou para tocar Cold War Kids.
- Conhece essa banda? Ela me perguntou!
- Claro, eles são muito foda.
- Vejo que você tem um bom gosto e que conhece bastante de música.
- Curto muito ouvir boa música, qualquer coisa que eu faça com música sai melhor.
- Excelente filosofia, o que você faz para viver?
- Trabalho na área de marketing, sou designer gráfico.
- Interessante heim! Você me parece bem novo.
- Só aparência baby!
- Qual o seu escritor favorito? Ela me perguntou.
- Bukowski com certeza, curto muito ler esse cara.
- Ele é ótimo. Você escreve também?
- Nem um pouco.
Ficamos em silencio um minuto e ao fundo tocava God, Make Up Your Mind, a noite estava boa, minha cerveja acabou.
- Vou buscar uma cerveja, você quer? Perguntei.
- Não hoje estou bebendo só quente.
Fui até a cozinha, peguei uma garrafa de Rum na geladeira, preparei um copo, e virei em uma única talagada, peguei uma cerveja e voltei para sala, procurei Ângela e não a encontrei, estava uma bela bagunça e a musica já era outra, agora tocava Repulsion do Dinosaur Jr., virei minha cerveja e voltei à cozinha, logo atrás de mim veio o Rafão, peguei uma cerveja para mim e outra para ele, ele me pediu a garrafa de Vodca que estava no congelador, peguei e ele preparou dois drinks de vodca com Pepsi, bebemos.
- Você parece uma esponja cara. Ele me disse.
- Curto beber.
- A Flavia me disse que você bebe demais.
- Gosto muito de beber, abre sua mente, te deixa bem e faz com que você seja verdadeiro.
- Estou vendo, você nunca passa mal.
- Diabos é claro que sim, todas às vezes que bebo passo mal, bebo demais.
- Você é alcoólatra?
- Não tenho resposta para isso. O que é isso uma entrevista?
- Estou me sentindo bêbado com este drink que tomamos.
- Vou preparar outro para a gente.
- Não para mim já basta.
- Diabos é claro que não basta, vamos beba. Disse lhe dando o copo.
Ele virou e vi que segurou o vomito, porem não conseguiu por muito tempo, virou e vomitou na pia da cozinha mesmo.
- Meu Deus, só tinha vodca, você não colocou quase nada de refrigerante. Ele falou com a voz mole, reparei que do seu nariz saia algo.
- Coloquei apenas o suficiente.
- Meu Deus. Espero nunca mais beber com você!
Fiquei com o olhar fixo no seu nariz e aquele treco estranho saindo, vi que caiu em sua boca e ele passou a língua, realmente ele não devia beber muito.
Ele saiu da cozinha cambaleando e subiu às escadas para o piso superior da casa, reparei que ele quase caiu às escadas ao menos três vezes.
Preparei mais um drink de Vodca com Pepsi, virei em uma única talagada, matei também o restante da lata de cerveja e peguei mais uma, voltei para sala, que estava totalmente escura, apenas luz de velas e um som baixo que eu não consegui distinguir prevaleciam naquele ambiente, havia alguns movimentos estranhos em alguns pontos da sala, eram casais trepando por todos os lados, aquele lugar devia ser algum tipo de inferno na terra, um pedaço da luxuria do ser humano, o que sobrou de Sodoma.
Avistei Ângela encostada em um sofá, de pernas abertas, ela me olhou com uma cara do tipo de quem quer levar uma pirocada, sentei ao seu lado e a beijei.
- Eu amo você baby. Eu disse.
Continuei a beija - lá, coloquei minha mão no meio das suas pernas e afastei sua calcinha com meus dedos, ela ficou molhada assim que a penetrei com meus dedos e soltou um gemido em meu ouvido, enquanto a penetrava com os meus dedos, com a outra mão pegava em seus seios e com a boca a beijava.
- Vamos subir para o seu quarto?
- Não dá, hãaaa tem muita gente lá em cima trepando, vamos ficar aqui mesmo.
- Ela abriu o zíper da minha calça e me deu uma belíssima chupada, chupou até eu gozar, e depois engoliu até a última gota, levantou a cabeça e me beijou, montou em cima de mim e trepamos ali mesmo no sofá, gozamos juntos, ela me mordeu a orelha, gritou, gemeu, me aranhou e assim como montou em cima de mim, saiu e deitou em meu colo, dormiu, peguei minha lata que havia deixado no chão quando sentei no sofá, estava quente, tomei mesmo assim, fiquei olhando para o teto e dormi também.
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Acordei com o sol batendo na minha cara e aquele cheiro de pão na chapa, olhei para baixo e estava coberto com uma manta azul e amarela. Levantei e fui à cozinha. Olhei no relógio e já eram mais de 9 horas da manhã, Ângela estava preparando pão na chapa e café com leite, assim que me viu pulou em meu colo e me deu um longo beijo, eu estava com um hálito horrível, mas ela nem se importou, enfiou a língua na minha garganta e me deu um abraço, ela vestia apenas uma bermuda jeans e uma camiseta do Pearl Jan, seus seios estavas ouriçados, pois pude perceber o volume de seus mamilos através da camiseta, fui ao banheiro joguei uma água no rosto e arrumei o cabelo.
- O café está pronto, fiz pão na chapa e café com leite para você.
- Obrigado. Cadê todo mundo?
- Foram embora faz tempo.
- Porque você não me acordou antes?
- Tentei, mas você estava dormindo tão gostoso, que deixei você dormir.
Sentei a mesa e tomamos café ela me falou tudo sobre sua vida, sobre seu trabalho e de como foi suas experiências com homens e mulheres, disse que eu havia sido o melhor nos últimos tempos e que agora queria sossegar.
- Você mora sozinho Andrei?
- Sim, gosto da solidão e de fazer o que eu bem entender.
- Vem morar comigo.
- Uh, não sei, acabamos de nos conhecer baby, e se você enjoar da minha cara e me mandar embora?
- Sabe o Rafão?
- Sim o que tem ele?
- Era meu namorado, veio morar aqui comigo e depois de um tempo nos separamos, ele ficou aqui em casa para ajudar a pagar o aluguel e viramos amigos, caso nós dois não de certo, você fica aqui como meu amigo.
- Juro que vou pensar boneca.
- Acho que nos daríamos bem, temos gostos bem parecidos.
- Pode ser baby, agora preciso ir embora.
- Ok. Ela se levantou pegou um pedaço de papel e anotou seu telefone, disse para eu ligar para ela, eu disse que ligaria.
Ela me acompanhou até o portão me lascou um beijo e deu tchau, fui embora sem nem ao menos passar um pouco de pasta de dente na boca, na certa, mesmo depois de ter comido devia ainda estar com um hálito repugnante.
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Cheguei em casa, tirei toda a minha roupa, fui até a instante peguei o disco The Rise And Fall of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars e senti minha barriga me alertar para uma iminente cagada, coloquei o CD para tocar, fui até minha cozinha, peguei na geladeira uma lata de Itaipava, abri e dei um gole, soltei um peido, senti que o próximo seria fatal, fui ao banheiro, sentei na latrina e fiquei pensando na minha vida.
Diabos amanhã é segunda, e terei que trabalhar, mas que merda de vida.
Soltei um peido "acompanhado", senti uma forte dor abdominal e prometi que não iria mais misturar bebidas para não ter mais essas dores na barriga, olhei para a lata de cerveja que tinha levado para o banheiro e pensei em não beber, mas não fiz isso, tomei toda a cerveja durante minha estadia na latrina, é claro que não cumpri a promessa de nunca mais misturar bebidas, no outro final de semana misturei tudo e sim tive dor de barriga no outro dia de novo, quanto a ir morar com a Ângela, isso seria uma coisa a se pensar.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Um alvo para merda de pombo
Olhei para o céu e tudo já estava ficando azul claro, estava caído no chão e os trabalhadores que levantavam cedo para ir suar a camisa passavam próximos a mim e ficavam me olhando com um ar de reprovação, continuei deitado por mais alguns minutos rezando para que o sol não aparecesse, pois meus olhos estavam doloridos e não iria agüentar tanta claridade depois de uma noite de bebedeira, ouvi uma mulher com o filho pequeno passar e ouvi seu filho perguntar.
- Mamãe este moço está morto?
- Ele está é bêbado, é um safado sem vergonha.
Virei, ou melhor, joguei minha cabeça para o lado e fiquei olhando uns sacos de lixo preto empilhados no canto da parede, estava em uma viela suja e triste, às pessoas passavam e me olhavam e quanto mais me olhavam mais sentia vontade de continuar deitado. Porra um homem não tem o direito de ficar bêbado e dormir na rua por acaso, não pago meus impostos? Tentei me levantar não consegui, a cabeça parecia que pesava uns 100 quilos, tentei novamente desta vez me agarrando em umas caixas de madeira que estavam prostradas ao meu lado, e com muito esforço consegui ficar de pé, senti um enjôo muito forte abaixei minha cabeça, o chão começou a rodar e vomitei, me senti melhor e senti até uma leve brisa no meu rosto, olhei para baixo meu tênis estava coberto de vomito, e no meu blue jeans estava uma mancha, diabos havia mijado nas calças, sai caminhando, Subi a Barão de Iguape, cruzei uma parte da Avenida Liberdade e fui sentido a Brigadeiro Luiz Antonio, cheguei ao prédio em que morava, entrei esperei o elevador e subi, cheguei ao meu apartamento, fui para o banheiro tirei minhas roupas dei uma cagada, me limpei e tomei um banho, deixei a água cair por uns vinte minutos, sai enrolado na toalha peguei uma bermuda coloquei, calcei minhas Havaianas, liguei o som e comecei a escutar Crown of Love do Arcade Fire, fui a cozinha preparei um sanduiche e abri uma lata de cerveja estava fazendo justamente o que algum gênio havia dito, que para evitar a ressaca mantenha-se bêbado e esse era meu lema. Terminei de comer meu sanduiche e virei minha cerveja em uma única talagada.
O restante da tarde foi tão ruim que não merece ser contado.
---------------------------------------------------------
Acordei, eram quase 23 horas, levantei vesti um jeans surrado e calcei meu tênis que ainda estava com a mancha do vomito, procurei uma camiseta e achei uma que era uma das minhas favoritas, ela era vermelha e era da banda Dinosaur Jr., apaguei todas às luzes do apartamento e esperei o elevador, a porta se abriu e dentro tinha uma mulher maravilhosa, com um vestido verde colado, um decote gigante que deixava totalmente amostra o rego dos seios, uma salto muito alto e em seu colo ela segurava um cachorro pequeno e muito feio.
- Boa noite. Ela disse
- Boa Noite. Eu disse
- Sou nova no prédio.
- Oh que bacana, seja bem vinda se precisar de uma xícara de açúcar moro no 216.
Ela ficou muda, pensei no tamanho da merda que disse. Diabos uma xícara de açúcar que merda que eu disse, que maldito conquistador barato eu sou. Sai, subi toda a Brigadeiro até chegar a Paulista, neste horário havia muitas pessoas estranhas caminhando e com uns drinks na mão, passaram alguns garotos de no máximo 10 anos por mim cheirando cola, deus o mundo esta perdido, Emos sorridentes e com aquela carinha de quem desde o nascimento nunca parou de chorar, aquilo era deprimente demais, deveria me mudar para a Bolívia, mascar coca, trabalhar fazendo tecidos e passar minhas noites em uma rede no meio da mata coberto de insetos. Avistei coisas sinistras, que somente a Avenida Paulista pode lhes oferecer, todos os tipos de tribo se reúnem lá, pois bem continuei no meu caminho cheguei até a Rua Augusta e desci demoradamente observando como o mundo estava fudido, uma rua que ao cair da noite se tornava o lar favorito das pessoas que provavelmente iriam sentar no colo do capeta, continuei descendo até ser parado por um rapaz com o nariz completamente torto, sobrancelhas grossas e um cabelo partido ao meio totalmente oleoso.
- E ai "brotherzinho"! Ta afim de diversão hoje irmão?
- Uh. Quanto é para entrar na casa?
- 7 pratas,te dou uma cerveja e vai ter 3 shows de striptease.
- Uh. Ok pode ser.
O lugar se chamava Cantinho do Paraíso Bar, meu Deus está virando uma nova Sodoma esse mundo todo, entrei no puteiro paguei às 7 pratas, abri uma porta e adentrei o canto da perdição, fui direto para o bar, peguei a cerveja que tinha direito e a cerveja além de ser Bavária estava quente, sentei em um dos bancos e fiquei vendo uma gorda rebolando com às tetas para fora e quase chegando no umbigo, que vida maldita, qual o motivo de eu sempre dar tiro na minha própria testa, porque diabos eu sou um alvo do azar. Virei minha cerveja fui até o bar novamente e pedi uma dose dupla de Vodca com energético, sentei novamente no banquinho e uma garota se aproximou, era muito feia com uns dentes de cavalo, sentou ao meu lado, cruzou às perna. Tinha belas pernas.
- Você quer gozar gostoso? Ela disse.
- Depende de quanto vai sair da minha carteira boneca!
- R$ 100,00 pratas 1 hora.
- Ok vamos baby, vou rasgar você ao meio.
Fui até o balcão da entrada e paguei pela garota, ela me levou de mãos dadas até um corredor escuro soltou minha mão e segurou “nele”, foi me puxando por “ele” até uma escada e descemos. Lá embaixo havia vários quartos, tinha garotas saindo dos quartos somente de toalha e caras saindo suados com cara de patética felicidade, entramos no quarto 24 ela acendeu as luzes e foi tirando a roupa bem devagar, tinha belas pernas e um bom quadril.
- Tira sua roupa gostosão, vamos gozar bem gostoso.
Virei mais um gole do meu drink calmamente.
- Calma baby, paguei por você 1 hora e tenho tempo para apreciar minha bebidinha, relaxa que sou bem rapidinho.
- Ok você quer que eu faça alguma coisa? Ela disse já abrindo a camisinha e encaixando na boca.
- Faça o que deve ser feito boneca.
Terminei meu drink e ela estava me chupando de forma alucinada, apesar de ser muito feia, se você não olhasse para o seu rosto veria uma mulher bem metelona e gostosa, eu estava sentado na cama, com as calças na altura das canelas e ela estava de joelhos, a puxei deitando na cama e mandando que ela viesse por cima, ela veio e começou a cavalgar feito uma amazona, jogava seus cabelos para frente e para trás como a Joelma do Calypso e falava sujeiras que deixariam até o Diabo de queixo caído, depois de alguns minutos a mandei sair de cima de mim, levantei, tirei toda a minha roupa e perguntei se ela dava o cu. Ela disse que pelo cu iria ser mais R$50,00, eu ofereci R$25,00 e ela aceitou, mas pediu que eu não contasse para ninguém, pois se não ela iria ter que dividir o dinheiro com o cafetão do bordel, ela pegou KY em sua bolsa e se lubrificou, meti com tudo e com toda força ela iria ter que agüentar, estava pagando para isso, fiz o movimento de vai e vem durante uns 15 minutos até que gozei, depois abaixei e deu uma chupada em sua xoxota, ela ficou maravilhada e gozou na minha cara, como forma de agradecimento me deu mais uma chupada e me deixou gozar nos seus peitos, gozei nos peitos mas acabou que um pouco foi na cara, levantei, coloquei minhas roupas abri minha carteira paguei às R$ 25,00 pratas pelo cu e fui embora, sai do Cantinho do Céu rejuvenescido.
Procurei um bar próximo, estava com sede e achei uma lanchonete, entrei e me sentei.
- Uma Skol vencedor.
Minha cerveja chegou trincando de tão gelada bebi com um prazer imenso, meu Deus havia gastado quase R$ 170,00 em um puteiro, beberia durante umas 2 semanas com esse dinheiro em algum boteco, mas dane-se estava recebendo seguro desemprego e estava com muita sorte no jogo do bicho. Bebi minha cerveja com uma alegria e depressão ao mesmo tempo, terminei a primeira garrafa e pedi outra, percebi uma garota gorda, com o cabelo todo bagunçado me olhando, peguei minha cerveja, meu copo e fui até a mesa em que ela estava sentada.
- Olá. Eu disse.
- Olá. Ela disse
- O que você está bebendo?
- Maria Mole.
- Ei vencedor, trás duas Maria Mole para mim.
Em poucos segundos ele trouxe às bebidas, levantei o copo e disse:
- A sujeira da vida. Brindamos e viramos nossas bebidas.
- Vamos para minha casa? Perguntei.
- Claro. Ela me respondeu sem titubear.
Paguei minha conta e a dela e pegamos um táxi, no caminho pedi ao motorista do táxi para parar em uma loja de conveniência, não demorou ele viu um posto de gasolina no caminho, parou o táxi, eu entrei na loja e comprei uma garrafa de vodca e uma pepsi de 2 litros, alguns salgadinhos torcida e um maço de Hollywood, não havia fumado o dia todo mais a situação era favorável para um cigarrinho, paguei a conta, o caixa tinha uma cara de lesma com sal e isso me deixou deprimido, voltei ao táxi. O taxista nos deixou na frente do prédio em que eu morava, paguei a corrida e entramos, chamei o elevador, a porta se abriu entramos, eu a beijei ela tinha bafo de rola.
- Qual o seu nome? Eu perguntei.
- Isso importa?
- Acho que não.
Voltei a beija - lá, o elevador parou, abriu a porta e descemos, peguei a chave do apartamento nos meus bolsos e abri a porta, entramos, fechei a porta e nos beijamos novamente, fui à cozinha que estava coberta por pratos e copos sujos, preparei dois drinks, bebemos sem falar uma só palavra, preparei mais um para cada e bebemos novamente sem nos falar, terminei meu drink, levantei e fomos para o quarto, trepamos, foi estranho não conseguia gozar, mas por fim consegui, levantei preparei mais dois drinks deitei na cama e bebemos sem falar nenhuma palavra. Fiquei deitado com o meu drink na mão olhando para o nada e pensando em como o Sarney era um sacana de merda.
- Tenho que trabalhar amanhã. Eu disse
- Mas amanhã é domingo!
- Eu trabalho de domingo.
-Você está me chutando?
- Não é isso boneca, mas preciso que você vá embora. Ela levantou emburrada, colocou suas roupas e se foi, eu aguardei algum tempo e levantei, tranquei a porta e preparei mais um drink, liguei o som e estava tocando Bloc Party, a música era Price Of Gas, virei meu drink em uma talagada deitei no sofá e fiquei ouvindo o som, lembrei que tinha que pagar o condomínio, levantei e fui procurar minha carteira para ver quanto ainda tinha, não a encontrei, dei um sorriso, Diabos a filha de uma puta daquela gorda havia me roubado, no momento em que saiu provavelmente ela pegou minha carteira, dei um sorriso, praguejei até a última geração da minha família, fui até a cozinha e preparei mais um drink, a garrafa já estava no fim, abri o maço de cigarro, peguei um, acendi e observei a fumaça azulada subir em círculos, lembrei que daqui a pouco seria domingo e que não tinha dinheiro nem para beber, vai ser um dia longo até chegar segunda feira. Às vezes uma vida de libertinagem faz com que sejamos alvos mais fáceis de merda de pombo.
- Mamãe este moço está morto?
- Ele está é bêbado, é um safado sem vergonha.
Virei, ou melhor, joguei minha cabeça para o lado e fiquei olhando uns sacos de lixo preto empilhados no canto da parede, estava em uma viela suja e triste, às pessoas passavam e me olhavam e quanto mais me olhavam mais sentia vontade de continuar deitado. Porra um homem não tem o direito de ficar bêbado e dormir na rua por acaso, não pago meus impostos? Tentei me levantar não consegui, a cabeça parecia que pesava uns 100 quilos, tentei novamente desta vez me agarrando em umas caixas de madeira que estavam prostradas ao meu lado, e com muito esforço consegui ficar de pé, senti um enjôo muito forte abaixei minha cabeça, o chão começou a rodar e vomitei, me senti melhor e senti até uma leve brisa no meu rosto, olhei para baixo meu tênis estava coberto de vomito, e no meu blue jeans estava uma mancha, diabos havia mijado nas calças, sai caminhando, Subi a Barão de Iguape, cruzei uma parte da Avenida Liberdade e fui sentido a Brigadeiro Luiz Antonio, cheguei ao prédio em que morava, entrei esperei o elevador e subi, cheguei ao meu apartamento, fui para o banheiro tirei minhas roupas dei uma cagada, me limpei e tomei um banho, deixei a água cair por uns vinte minutos, sai enrolado na toalha peguei uma bermuda coloquei, calcei minhas Havaianas, liguei o som e comecei a escutar Crown of Love do Arcade Fire, fui a cozinha preparei um sanduiche e abri uma lata de cerveja estava fazendo justamente o que algum gênio havia dito, que para evitar a ressaca mantenha-se bêbado e esse era meu lema. Terminei de comer meu sanduiche e virei minha cerveja em uma única talagada.
O restante da tarde foi tão ruim que não merece ser contado.
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Acordei, eram quase 23 horas, levantei vesti um jeans surrado e calcei meu tênis que ainda estava com a mancha do vomito, procurei uma camiseta e achei uma que era uma das minhas favoritas, ela era vermelha e era da banda Dinosaur Jr., apaguei todas às luzes do apartamento e esperei o elevador, a porta se abriu e dentro tinha uma mulher maravilhosa, com um vestido verde colado, um decote gigante que deixava totalmente amostra o rego dos seios, uma salto muito alto e em seu colo ela segurava um cachorro pequeno e muito feio.
- Boa noite. Ela disse
- Boa Noite. Eu disse
- Sou nova no prédio.
- Oh que bacana, seja bem vinda se precisar de uma xícara de açúcar moro no 216.
Ela ficou muda, pensei no tamanho da merda que disse. Diabos uma xícara de açúcar que merda que eu disse, que maldito conquistador barato eu sou. Sai, subi toda a Brigadeiro até chegar a Paulista, neste horário havia muitas pessoas estranhas caminhando e com uns drinks na mão, passaram alguns garotos de no máximo 10 anos por mim cheirando cola, deus o mundo esta perdido, Emos sorridentes e com aquela carinha de quem desde o nascimento nunca parou de chorar, aquilo era deprimente demais, deveria me mudar para a Bolívia, mascar coca, trabalhar fazendo tecidos e passar minhas noites em uma rede no meio da mata coberto de insetos. Avistei coisas sinistras, que somente a Avenida Paulista pode lhes oferecer, todos os tipos de tribo se reúnem lá, pois bem continuei no meu caminho cheguei até a Rua Augusta e desci demoradamente observando como o mundo estava fudido, uma rua que ao cair da noite se tornava o lar favorito das pessoas que provavelmente iriam sentar no colo do capeta, continuei descendo até ser parado por um rapaz com o nariz completamente torto, sobrancelhas grossas e um cabelo partido ao meio totalmente oleoso.
- E ai "brotherzinho"! Ta afim de diversão hoje irmão?
- Uh. Quanto é para entrar na casa?
- 7 pratas,te dou uma cerveja e vai ter 3 shows de striptease.
- Uh. Ok pode ser.
O lugar se chamava Cantinho do Paraíso Bar, meu Deus está virando uma nova Sodoma esse mundo todo, entrei no puteiro paguei às 7 pratas, abri uma porta e adentrei o canto da perdição, fui direto para o bar, peguei a cerveja que tinha direito e a cerveja além de ser Bavária estava quente, sentei em um dos bancos e fiquei vendo uma gorda rebolando com às tetas para fora e quase chegando no umbigo, que vida maldita, qual o motivo de eu sempre dar tiro na minha própria testa, porque diabos eu sou um alvo do azar. Virei minha cerveja fui até o bar novamente e pedi uma dose dupla de Vodca com energético, sentei novamente no banquinho e uma garota se aproximou, era muito feia com uns dentes de cavalo, sentou ao meu lado, cruzou às perna. Tinha belas pernas.
- Você quer gozar gostoso? Ela disse.
- Depende de quanto vai sair da minha carteira boneca!
- R$ 100,00 pratas 1 hora.
- Ok vamos baby, vou rasgar você ao meio.
Fui até o balcão da entrada e paguei pela garota, ela me levou de mãos dadas até um corredor escuro soltou minha mão e segurou “nele”, foi me puxando por “ele” até uma escada e descemos. Lá embaixo havia vários quartos, tinha garotas saindo dos quartos somente de toalha e caras saindo suados com cara de patética felicidade, entramos no quarto 24 ela acendeu as luzes e foi tirando a roupa bem devagar, tinha belas pernas e um bom quadril.
- Tira sua roupa gostosão, vamos gozar bem gostoso.
Virei mais um gole do meu drink calmamente.
- Calma baby, paguei por você 1 hora e tenho tempo para apreciar minha bebidinha, relaxa que sou bem rapidinho.
- Ok você quer que eu faça alguma coisa? Ela disse já abrindo a camisinha e encaixando na boca.
- Faça o que deve ser feito boneca.
Terminei meu drink e ela estava me chupando de forma alucinada, apesar de ser muito feia, se você não olhasse para o seu rosto veria uma mulher bem metelona e gostosa, eu estava sentado na cama, com as calças na altura das canelas e ela estava de joelhos, a puxei deitando na cama e mandando que ela viesse por cima, ela veio e começou a cavalgar feito uma amazona, jogava seus cabelos para frente e para trás como a Joelma do Calypso e falava sujeiras que deixariam até o Diabo de queixo caído, depois de alguns minutos a mandei sair de cima de mim, levantei, tirei toda a minha roupa e perguntei se ela dava o cu. Ela disse que pelo cu iria ser mais R$50,00, eu ofereci R$25,00 e ela aceitou, mas pediu que eu não contasse para ninguém, pois se não ela iria ter que dividir o dinheiro com o cafetão do bordel, ela pegou KY em sua bolsa e se lubrificou, meti com tudo e com toda força ela iria ter que agüentar, estava pagando para isso, fiz o movimento de vai e vem durante uns 15 minutos até que gozei, depois abaixei e deu uma chupada em sua xoxota, ela ficou maravilhada e gozou na minha cara, como forma de agradecimento me deu mais uma chupada e me deixou gozar nos seus peitos, gozei nos peitos mas acabou que um pouco foi na cara, levantei, coloquei minhas roupas abri minha carteira paguei às R$ 25,00 pratas pelo cu e fui embora, sai do Cantinho do Céu rejuvenescido.
Procurei um bar próximo, estava com sede e achei uma lanchonete, entrei e me sentei.
- Uma Skol vencedor.
Minha cerveja chegou trincando de tão gelada bebi com um prazer imenso, meu Deus havia gastado quase R$ 170,00 em um puteiro, beberia durante umas 2 semanas com esse dinheiro em algum boteco, mas dane-se estava recebendo seguro desemprego e estava com muita sorte no jogo do bicho. Bebi minha cerveja com uma alegria e depressão ao mesmo tempo, terminei a primeira garrafa e pedi outra, percebi uma garota gorda, com o cabelo todo bagunçado me olhando, peguei minha cerveja, meu copo e fui até a mesa em que ela estava sentada.
- Olá. Eu disse.
- Olá. Ela disse
- O que você está bebendo?
- Maria Mole.
- Ei vencedor, trás duas Maria Mole para mim.
Em poucos segundos ele trouxe às bebidas, levantei o copo e disse:
- A sujeira da vida. Brindamos e viramos nossas bebidas.
- Vamos para minha casa? Perguntei.
- Claro. Ela me respondeu sem titubear.
Paguei minha conta e a dela e pegamos um táxi, no caminho pedi ao motorista do táxi para parar em uma loja de conveniência, não demorou ele viu um posto de gasolina no caminho, parou o táxi, eu entrei na loja e comprei uma garrafa de vodca e uma pepsi de 2 litros, alguns salgadinhos torcida e um maço de Hollywood, não havia fumado o dia todo mais a situação era favorável para um cigarrinho, paguei a conta, o caixa tinha uma cara de lesma com sal e isso me deixou deprimido, voltei ao táxi. O taxista nos deixou na frente do prédio em que eu morava, paguei a corrida e entramos, chamei o elevador, a porta se abriu entramos, eu a beijei ela tinha bafo de rola.
- Qual o seu nome? Eu perguntei.
- Isso importa?
- Acho que não.
Voltei a beija - lá, o elevador parou, abriu a porta e descemos, peguei a chave do apartamento nos meus bolsos e abri a porta, entramos, fechei a porta e nos beijamos novamente, fui à cozinha que estava coberta por pratos e copos sujos, preparei dois drinks, bebemos sem falar uma só palavra, preparei mais um para cada e bebemos novamente sem nos falar, terminei meu drink, levantei e fomos para o quarto, trepamos, foi estranho não conseguia gozar, mas por fim consegui, levantei preparei mais dois drinks deitei na cama e bebemos sem falar nenhuma palavra. Fiquei deitado com o meu drink na mão olhando para o nada e pensando em como o Sarney era um sacana de merda.
- Tenho que trabalhar amanhã. Eu disse
- Mas amanhã é domingo!
- Eu trabalho de domingo.
-Você está me chutando?
- Não é isso boneca, mas preciso que você vá embora. Ela levantou emburrada, colocou suas roupas e se foi, eu aguardei algum tempo e levantei, tranquei a porta e preparei mais um drink, liguei o som e estava tocando Bloc Party, a música era Price Of Gas, virei meu drink em uma talagada deitei no sofá e fiquei ouvindo o som, lembrei que tinha que pagar o condomínio, levantei e fui procurar minha carteira para ver quanto ainda tinha, não a encontrei, dei um sorriso, Diabos a filha de uma puta daquela gorda havia me roubado, no momento em que saiu provavelmente ela pegou minha carteira, dei um sorriso, praguejei até a última geração da minha família, fui até a cozinha e preparei mais um drink, a garrafa já estava no fim, abri o maço de cigarro, peguei um, acendi e observei a fumaça azulada subir em círculos, lembrei que daqui a pouco seria domingo e que não tinha dinheiro nem para beber, vai ser um dia longo até chegar segunda feira. Às vezes uma vida de libertinagem faz com que sejamos alvos mais fáceis de merda de pombo.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Dia Mundial do Rock
Muitos tentam explicar o inicio do rock 'n' roll, mas isso é uma coisa que nunca vão conseguir, o rock é para ser escutado e não explicado, o que sabemos é que em 1954 um rapaz branco e topetudo com um gingado fantástico fez uma mistura de boogie-woogie e rhythm & blues e dai surgiu o rock, rebeldia, topete, calças de couro, motocicletas, bebidas e drogas, mais a frente surgiram o bons moços de Liverpool com cabelos na testa, terninho e um som contagiante, quase juntos nascem uns garotos sujos com músicas mais pesadas de londres e ai se inicial a invasão britânica, dai para frente vieram muitas lendas como Hendrix, Eric Clapton, Pink Floyd, Led Zeppelin, Black Sabbath, AC-DC, Queen, Guns 'N Roses e Nirvana.
Cresci ouvindo Creedence Clearwater Revival, Beatles e Stones, sempre gostei da sonoridade, mas a primeira coisa que realmente me deixou com aquela expressão de "que foda" foi Queen, vocal perfeito, sonoridade e musicalidade incrível, não podia ir para outro lado, sou bastante eclético, mas pagodeiros que me desculpem, música boa é rock 'n' roll, tenho certeza que o dia mundial do rock não deveria ser 1 dia mas sim 1 mês.
Muitos já disseram que o rock morreu em várias ocasiões mas sempre resurgi com uma super banda estourando no cenário músical mundial, não creio e nem tampouco acho possível que a era da música digital acabe com o rock, mas sim que vai vir uma nova transformação como aconteceu nesses 50 anos de existencia do rock 'n' roll.
Nunca mais haverá beatles, Stones, Queen, Nirvana novamente mas que venham novas bandas.
Feliz 13 de julho para todos e Rock 'n' Roll na veia.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Max Wilson
Max Wilson sempre foi um fudido na vida, sempre recebeu fora das garotas, era sempre o penúltimo a ser chamado para o time de futebol, tinha muitas espinhas pelo rosto e apanhava constantemente de seu pai, isso quando não apanhava na escola também. Porem quando cresceu a coisa melhorou, pois encontrou na bebida sua salvação. Foi a partir deste momento que começou a se achar um homem especial, começou a pintar e a escrever poesias e se achar um gênio. Após alguns anos em um emprego ruim e bebendo como uma esponja conheceu uma mulher de seus 43 anos ele tinha 31, e a convidou para morar com ele, ela foi, no começo eles bebiam fumavam, trepavam, ela tinha até um belo corpo para a idade e ela sempre fazia torradas com manteiga no café da manhã, mas isso só nos primeiros meses depois Max Wilson passou pelos piores dias de sua vida ao lado daquela mulher.
- Você sabe fazer outra coisa alem de ler esse jornal e beber?
- Sim, sei fazer sexo. Ele disse.
- Isso é o que você pensa!
Outro dia.
- Será que você um dia vai trocar às lâmpadas queimadas?
- Por deus Valéria!
- Você é um inútil, não troca nem às lâmpadas de sua casa.
- Quem sabe eu troco um dia boneca.
- Quem sabe eu arrumo outro para trocar!
- Faça isso!
- Você não sente ciúmes de mim? Você me trata mal, eu lavo suas cuecas borradas de merda e tenho que agüentar você pintando e escrevendo lixos e você não sente ciúmes de mim.
Outro dia.
- Você nunca me ajuda a lavar esses pratos.
- O dia em que a mulher for obrigada a se alistar no exército usar coturnos dois números menor, eu lavo os pratos de bom grado.
- O dia que homem tiver um filho e tiver que arregaçar a xoxota para o médico eu paro de pedir para você ajudar em casa!
E isso se estendeu durante 11 meses. Até que um dia ela resolveu ir embora, começou a gritar de forma grotesca, pegou todos os objetos que estavam ao seu redor e jogou tudo contra ele gritando coisas estúpidas, fazendo acusações e gritando bem alto que ele era ruim de cama, depois te espatifar todos os pratos e copos que tinha, pegou suas coisas e às colocou dentro de algumas sacolas de supermercado e foi embora cantarolando. Ele se sentiu bem, a solidão o confortava e ela não era tão boa assim para fazê-lo sentir sua falta. Um dia desses qualquer Max Wilson estava em seu apartamento deitado depois de uma noite de bebidas quando o telefone tocou, Max Wilson se levantou apenas de cueca coçando sua bunda e atendeu ao telefone.
- Max?
- Sim sou eu!
- Sou eu, Pietro, preciso de uma grana emprestada meu querido!
Pietro era um artista de rua, pintava retratos de casais e se achava o maior cartunista da face da terra, eu sabia que não era mas com certeza ele também me achava ruim e ele já estava devendo dinheiro de outro empréstimo, não poderia novamente cair neste conto.
- Droga cara, o bicho me ferrou ontem estou liso.
- Nada mesmo meu querido?
- Nada.
- Então ok meu querido.
Max Wilson desligou o telefone foi até a cozinha, pegou duas salsichas na geladeira colocou uma panela com água no fogo, acendeu e colocou para cozinhar, pegou uma lata de cerveja abriu e deu uma talagada acendeu um Hollywood vermelho enquanto aguardava a água ferver, soltou um peido, virou sua cerveja e desligou o fogo, pegou um pão cortou e passou maionese, mostarda e colocou às salsichas dentro, comeu na cozinha mesmo. Sentou em seu sofá velho com as molas saindo pelo forro e acendeu mais um Hollywood, observou a fumaça espessa subir em círculos azuis e pensou em pássaros fumantes com ressaca. Ouviu um bater de leve em sua porta, levantou-se, vestiu suas calças, camisa, calçou suas pantufas de elefante e foi atender.
- Olá. Disse uma mulher gorda e com uma verruga imensa na ponta no queixo.
- Oi. - Você é Max Wilson o pintor e escritor? Valéria me mandou vir aqui buscar suas roupas.
- Sim sou Max Wilson o gênio, entre!
Ela entrou devia pesar uns 100 quilos, a cada passo sentia que o piso do apartamento iria ceder, ela usava um vestido abobora com flores desenhadas, um salto alto verde suas pernas eram repletas de varizes e usava um brinco de penas estúpido, assim como sua cara.
- Às roupas estão dentro daquela caixa no canto da parede, é só levar. Apontou Max Wilson para uma caixa velha e rasgada.
- Você não vai me perguntar como a Valéria está?
- Acho que não, na certa deve estar dispondo seu rabo para qualquer um.
- Oh, meu senhor não diga assim. Enquanto a gorda se abaixava para pegar a caixa, Max Wilson lhe ofereceu um drink, ela logo aceitou, ela disse que seu nome era Márcia, que era dona de um confecção de costura no Bom Retiro e que era viúva fazia dois anos, Max Wilson virou seu drink pegou a garrafa preparou outro para ele e para ela e lhe perguntou:
- Você chupa pica?
- Oh. O que é isso meu senhor? Ela disse com cara de quem não gostou do atrevimento.
- Valéria realmente me disse que você era um escroto, não sei por que ainda fui dar atenção a sua conversa e tomar um drink com você.
- Deixa disso dona, sou apenas um homem que sabe apreciar beleza, você é linda, agora responde você chupa? Engole ou cospe?
- Oh! Não diga isso meu senhor, vou embora desse jeito.
Max Wilson chegou perto com passos bem lentos e com um sorriso no canto dos lábios.
- Não se atreva. Ela disse A puxou contra seu corpo olhou no fundo dos seus olhos e lascou um beijo, sua língua era áspera e o gosto era de um rato morto, não houve reação, ele continuou.
- Oh. Isso não é certo meu senhor, Valéria te ama!
- Aquela puta ama dinheiro e isso eu não tenho, já experimentou 12 centímetros de prazer?
- Oh, não diga isso meu senhor, não iremos fazer nada.
- Cala a boca. Disse enquanto a beijava e apalpava seus seios, ela gemeu, ele enfiou a língua em sua garganta e ela soltou o corpo.Max Wilson passou a mão em sua bunda e peitos, eram flácidos, mas ele estava excitado e continuou. Ela tirou o salto e o vestido, não usava nada por baixo, seu corpo era medonho, suas pernas e bunda eram flácidas e com muitas estrias e celulites. Mas ele continuava excitado, tirou às roupas e se deitou na cama, foi por cima.
- Você tem camisinha?
- Não, vai ser no pelo.
- Não quero engravidar.
- Fiz vasectomia boneca, agora fica quieta. Meteu, na primeira estocada ela peidou.
- Desculpe.
- Relaxa baby. A cada bombada um pouco mais forte que ele dava, ela peidava, Sua barriga atrapalhava um pouco a situação e ele fazia o que podia até encontrar um bom jeito de meter com ela. Imagina ele devia pesar uns 70 quilos e tinha um metro e oitenta, ela pesava uns 115 em pouco mais de um metro e meio, enquanto bombava pegou um de seus seios que estava de lado e chupou, foi deprimente e se culpou por ainda estar ereto. Ela falava palavrões, ria apertava a xoxota e agradecia por aquela foda que estava dando, até que terminaram, Max Wilson se sentou e pegou seus cigarros que estavam jogados no chão e totalmente amassados, ela o puxou pelos cabelos e levou seu rosto até a sua xoxota, esfregou seu rosto como se fosse uma toalha, quase foi sufocado pelo odor insuportável que estava em sua xota, o cheiro era de fossa e podia sentir o cheiro daquele cu que tanto peidava, mais acabou fazendo o serviço proporcionando prazer aquela mulher, finalmente acabou, Max Wilson se levantou e acendeu seu cigarro respirando rapidamente. Ela se levantou com os olhos marejados de felicidade e se vestiu.
- Você me fudeu!
- Com toda a força boneca.
- Boa noite meu senhor.
- Boa noite dona.
Ela deu um risinho e foi em direção a porta, abriu e foi embora sem nem ir ao banheiro se limpar do sêmen que estava em suas coxas. Max Wilson se limpou no lençol, colocou sua cueca rasgadas e foi até a cozinha, pegou uma lata de cerveja, abriu e tomou uma golada, pegou uma garrafa de Cynar, abriu e a misturou com guaraná, acendeu um cigarro, foi até o banheiro e lavou o rosto e suas mãos que estavam com um odor insuportável de urubu morto em lixão. Ligou a Televisão, estava passando Brasil Urgente, via às tragédias da vida cotidiana e ficou bebendo sem tirar os olhos da tela, viu uma noticia de um comerciante coreano que foi assaltado e morto dentro de sua casa, agradeceu por não ser coreano e nem comerciante. Olhou para o canto da parede e lá estava a caixa de roupas da Valéria.
- Diabos, ela vai ter que voltar para pegar às roupas. Ouviu um estalar seco na porta, a dona de 100 quilos e um metro e meio voltou, virou seu Cynar com Guaraná, abriu a porta.
- Esqueci às coisas da Valéria. disse com um risinho.
- Entre. A dona gorda entrou e o piso do apartamento desta vez realmente parecia que iria ceder realmente, ele a olhou e ficou excitado.
- Eu te amo baby!
- Oh.
- Vou sorver até sua última gota de prazer boneca!
- Oh, não diga isso. Ela entrou e ele a agarrou, começaram a se beijar e ela tirou o vestido teve a mesma visão do inferno daquele corpo flácido e mole, mas ainda sim estava excitado e pensou: Quem sabe a vida não é tão fudida assim.
- Você sabe fazer outra coisa alem de ler esse jornal e beber?
- Sim, sei fazer sexo. Ele disse.
- Isso é o que você pensa!
Outro dia.
- Será que você um dia vai trocar às lâmpadas queimadas?
- Por deus Valéria!
- Você é um inútil, não troca nem às lâmpadas de sua casa.
- Quem sabe eu troco um dia boneca.
- Quem sabe eu arrumo outro para trocar!
- Faça isso!
- Você não sente ciúmes de mim? Você me trata mal, eu lavo suas cuecas borradas de merda e tenho que agüentar você pintando e escrevendo lixos e você não sente ciúmes de mim.
Outro dia.
- Você nunca me ajuda a lavar esses pratos.
- O dia em que a mulher for obrigada a se alistar no exército usar coturnos dois números menor, eu lavo os pratos de bom grado.
- O dia que homem tiver um filho e tiver que arregaçar a xoxota para o médico eu paro de pedir para você ajudar em casa!
E isso se estendeu durante 11 meses. Até que um dia ela resolveu ir embora, começou a gritar de forma grotesca, pegou todos os objetos que estavam ao seu redor e jogou tudo contra ele gritando coisas estúpidas, fazendo acusações e gritando bem alto que ele era ruim de cama, depois te espatifar todos os pratos e copos que tinha, pegou suas coisas e às colocou dentro de algumas sacolas de supermercado e foi embora cantarolando. Ele se sentiu bem, a solidão o confortava e ela não era tão boa assim para fazê-lo sentir sua falta. Um dia desses qualquer Max Wilson estava em seu apartamento deitado depois de uma noite de bebidas quando o telefone tocou, Max Wilson se levantou apenas de cueca coçando sua bunda e atendeu ao telefone.
- Max?
- Sim sou eu!
- Sou eu, Pietro, preciso de uma grana emprestada meu querido!
Pietro era um artista de rua, pintava retratos de casais e se achava o maior cartunista da face da terra, eu sabia que não era mas com certeza ele também me achava ruim e ele já estava devendo dinheiro de outro empréstimo, não poderia novamente cair neste conto.
- Droga cara, o bicho me ferrou ontem estou liso.
- Nada mesmo meu querido?
- Nada.
- Então ok meu querido.
Max Wilson desligou o telefone foi até a cozinha, pegou duas salsichas na geladeira colocou uma panela com água no fogo, acendeu e colocou para cozinhar, pegou uma lata de cerveja abriu e deu uma talagada acendeu um Hollywood vermelho enquanto aguardava a água ferver, soltou um peido, virou sua cerveja e desligou o fogo, pegou um pão cortou e passou maionese, mostarda e colocou às salsichas dentro, comeu na cozinha mesmo. Sentou em seu sofá velho com as molas saindo pelo forro e acendeu mais um Hollywood, observou a fumaça espessa subir em círculos azuis e pensou em pássaros fumantes com ressaca. Ouviu um bater de leve em sua porta, levantou-se, vestiu suas calças, camisa, calçou suas pantufas de elefante e foi atender.
- Olá. Disse uma mulher gorda e com uma verruga imensa na ponta no queixo.
- Oi. - Você é Max Wilson o pintor e escritor? Valéria me mandou vir aqui buscar suas roupas.
- Sim sou Max Wilson o gênio, entre!
Ela entrou devia pesar uns 100 quilos, a cada passo sentia que o piso do apartamento iria ceder, ela usava um vestido abobora com flores desenhadas, um salto alto verde suas pernas eram repletas de varizes e usava um brinco de penas estúpido, assim como sua cara.
- Às roupas estão dentro daquela caixa no canto da parede, é só levar. Apontou Max Wilson para uma caixa velha e rasgada.
- Você não vai me perguntar como a Valéria está?
- Acho que não, na certa deve estar dispondo seu rabo para qualquer um.
- Oh, meu senhor não diga assim. Enquanto a gorda se abaixava para pegar a caixa, Max Wilson lhe ofereceu um drink, ela logo aceitou, ela disse que seu nome era Márcia, que era dona de um confecção de costura no Bom Retiro e que era viúva fazia dois anos, Max Wilson virou seu drink pegou a garrafa preparou outro para ele e para ela e lhe perguntou:
- Você chupa pica?
- Oh. O que é isso meu senhor? Ela disse com cara de quem não gostou do atrevimento.
- Valéria realmente me disse que você era um escroto, não sei por que ainda fui dar atenção a sua conversa e tomar um drink com você.
- Deixa disso dona, sou apenas um homem que sabe apreciar beleza, você é linda, agora responde você chupa? Engole ou cospe?
- Oh! Não diga isso meu senhor, vou embora desse jeito.
Max Wilson chegou perto com passos bem lentos e com um sorriso no canto dos lábios.
- Não se atreva. Ela disse A puxou contra seu corpo olhou no fundo dos seus olhos e lascou um beijo, sua língua era áspera e o gosto era de um rato morto, não houve reação, ele continuou.
- Oh. Isso não é certo meu senhor, Valéria te ama!
- Aquela puta ama dinheiro e isso eu não tenho, já experimentou 12 centímetros de prazer?
- Oh, não diga isso meu senhor, não iremos fazer nada.
- Cala a boca. Disse enquanto a beijava e apalpava seus seios, ela gemeu, ele enfiou a língua em sua garganta e ela soltou o corpo.Max Wilson passou a mão em sua bunda e peitos, eram flácidos, mas ele estava excitado e continuou. Ela tirou o salto e o vestido, não usava nada por baixo, seu corpo era medonho, suas pernas e bunda eram flácidas e com muitas estrias e celulites. Mas ele continuava excitado, tirou às roupas e se deitou na cama, foi por cima.
- Você tem camisinha?
- Não, vai ser no pelo.
- Não quero engravidar.
- Fiz vasectomia boneca, agora fica quieta. Meteu, na primeira estocada ela peidou.
- Desculpe.
- Relaxa baby. A cada bombada um pouco mais forte que ele dava, ela peidava, Sua barriga atrapalhava um pouco a situação e ele fazia o que podia até encontrar um bom jeito de meter com ela. Imagina ele devia pesar uns 70 quilos e tinha um metro e oitenta, ela pesava uns 115 em pouco mais de um metro e meio, enquanto bombava pegou um de seus seios que estava de lado e chupou, foi deprimente e se culpou por ainda estar ereto. Ela falava palavrões, ria apertava a xoxota e agradecia por aquela foda que estava dando, até que terminaram, Max Wilson se sentou e pegou seus cigarros que estavam jogados no chão e totalmente amassados, ela o puxou pelos cabelos e levou seu rosto até a sua xoxota, esfregou seu rosto como se fosse uma toalha, quase foi sufocado pelo odor insuportável que estava em sua xota, o cheiro era de fossa e podia sentir o cheiro daquele cu que tanto peidava, mais acabou fazendo o serviço proporcionando prazer aquela mulher, finalmente acabou, Max Wilson se levantou e acendeu seu cigarro respirando rapidamente. Ela se levantou com os olhos marejados de felicidade e se vestiu.
- Você me fudeu!
- Com toda a força boneca.
- Boa noite meu senhor.
- Boa noite dona.
Ela deu um risinho e foi em direção a porta, abriu e foi embora sem nem ir ao banheiro se limpar do sêmen que estava em suas coxas. Max Wilson se limpou no lençol, colocou sua cueca rasgadas e foi até a cozinha, pegou uma lata de cerveja, abriu e tomou uma golada, pegou uma garrafa de Cynar, abriu e a misturou com guaraná, acendeu um cigarro, foi até o banheiro e lavou o rosto e suas mãos que estavam com um odor insuportável de urubu morto em lixão. Ligou a Televisão, estava passando Brasil Urgente, via às tragédias da vida cotidiana e ficou bebendo sem tirar os olhos da tela, viu uma noticia de um comerciante coreano que foi assaltado e morto dentro de sua casa, agradeceu por não ser coreano e nem comerciante. Olhou para o canto da parede e lá estava a caixa de roupas da Valéria.
- Diabos, ela vai ter que voltar para pegar às roupas. Ouviu um estalar seco na porta, a dona de 100 quilos e um metro e meio voltou, virou seu Cynar com Guaraná, abriu a porta.
- Esqueci às coisas da Valéria. disse com um risinho.
- Entre. A dona gorda entrou e o piso do apartamento desta vez realmente parecia que iria ceder realmente, ele a olhou e ficou excitado.
- Eu te amo baby!
- Oh.
- Vou sorver até sua última gota de prazer boneca!
- Oh, não diga isso. Ela entrou e ele a agarrou, começaram a se beijar e ela tirou o vestido teve a mesma visão do inferno daquele corpo flácido e mole, mas ainda sim estava excitado e pensou: Quem sabe a vida não é tão fudida assim.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Sucção
Aquela garoa fina estava me atormentando. Umedecia meus cabelos, e como eu estava com o tênis furado já sentia a catástrofe que iria acontecer às minhas meias, e por mais que eu quisesse parar em algum lugar para me proteger do frio e da chuva, não conseguia. Parecia um robô andando pelas ruas de São Paulo, com os cabelos longos umedecidos, jaqueta de couro preta camisa branca estampando a minha banda favorita Beatles calça jeans preta e um tênis adidas que um dia pode ter sido branco, enfim estava totalmente andrógeno.
Já estava acostumado com à vista cinzenta que tinha da cidade. Com às garoas constantes em tarde ensolaradas que mudam em minutos e com a poluição, que pelo menos quando chovia não se sentia tanto, definitivamente o rotulo de cidade da garoa estava mais do que certo, eu andava de forma lenta sem preocupação sendo ultrapassado por pessoas que perante ao temporal iminente saiam correndo em direção a ônibus, metrô e lojas para se protegerem do "banho forçado", fiquei pensando em como seria legal se nevasse em São Paulo e me perdi em alguns pensamentos por alguns instantes, eu estava indo em direção a casa de uma amiga, na verdade estava sem vontade nenhuma de sair de casa, porem iria ter breja na faixa e isso não é algo que se tem a todo momento, portanto iria para lá sem pestanejar, iria beber, ouvir uma boa música e talvez descolar um broto para transar. A noite caia devagar sobre o céu da Avenida Paulista. Olhei para cima e uma gota grossa e forte caiu em meu olho, fiquei puto e xinguei até meus pais por fazerem sexo e ter me concebido.
Antes de chegar ao Trianon desci a Alameda Campinas, parei em uma padaria e comprei uma garrafa de vinho barata, iria fazer uma preza, desci até a Pamplona e me vi diante do prédio, toquei o interfone.
- Por favor, a Rafaela, bloco B apartamento 206.
- Quem é?
- Marlon. - disse.
- Um segundo - me respondeu uma voz fria sem felicidade e parecendo que vinha do alem.
Aguardei uns instantes, e logo a portão principal se escancarava a minha frente, entrei olhei para a cabine da portaria, acenei, sem resposta, dei um sorriso amarelo, sem resposta, continuei andando, quando estava na porta de entrada do bloco, a chuva havia estiado, dei um sorriso de agradecimento por ter estiado logo agora que iria entrar no apartamento, apertei o botão do elevador e aguardei.
A porta estava aberta, às luzes em sua maioria apagadas e um som leve e baixo vinha em minha direção.
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Aquilo me animou, Chico Buarque em um inicio de sábado a noite sempre me deixava animado.
Fui entrando e indo direto para a cozinha. Abri a geladeira e coloquei a garrafa de vinho para gelar, enquanto pegava uma cerveja e abria a lata com bastante vontade dei uma golada.
Fui para sala e já estava rolando outra música, que também me deixava bastante feliz e que era tão boa quanto a que estava tocando anteriormente.
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Não, eu não sambo mais em vão
O meu samba tem cordão
O meu bloco tem sem ter e ainda assim
Sambo bem à dois por mim
Bambo e só, mas sambo, sim
Sambo por gostar de alguém, gostar de...
...Me lava a alma, me leva emboraDeixa haver samba no peito de quem...
- Essa eu sei que você gosta Marlon. Disse-me a Rafa só de toalha e com um sorriso nos lábios.
- Nossa essa é excelente, demais.
Olhei em volta e não tinha ninguém.
- Cadê todo mundo?
- Ninguém chegou chuchu.
- Marlon, espera um pouco que vou me trocar.
- Ok, mas não demora baby, vamos beber.
- Ta bom chuchu hihi. Disse enquanto se virava e ia em direção ao quarto se trocar rebolando aquele rabo lindo só coberto por uma toalha fina e branca que deixava suas curvas bem amostra.
Virei à cerveja em uma única talagada, sentei no sofá fiquei ouvindo o som, e aguardando, olhei para o lado e vi que a porta do quarto estava aberta, estiquei minha cabeça um pouco para trás e fiquei olhando ela se trocar, seios maravilhosos, ela estava apenas de calcinha, com a toalha enrolada em seus cabelos lisos e pretos, seus seios eram pequenos e os bicos rosados, sua barriga era trincada e tinha algumas tattoos pelo corpo, tive uma ereção, levantei e fui até a cozinha pegar mais uma cerveja para esquecer a visão que tive, diabos mulheres não foram feitas para mim, sempre entravam na minha via e tiravam até a última gota da minha dignidade, espremiam os meus culhões em espremedores de frutas e iam embora, queria apenas ser um homem solitário, durante algum tempo, apenas algum tempo.
Levantei fui até a zozinha e peguei duas latas e fui para a sala, sentei no sofá e aguardei mais um pouco enquanto a música rolava, abri mais uma lata e começei a beber.
Rafa sentou ao meu lado estava linda com aquelas calças que parece que a pessoa está cagada, usava havaianas e uma camiseta branca do Sonic Youth, cruzou às pernas e pegou a lata que eu havia lhe trazido, abriu a deu uma bela golada.
Começamos a conversar sobre escritores, música e os RockStars que morreram aos 27 anos, enquanto o papo seguia de forma descontraída olhei para a mesa de canto e lá se iam mais de 12 latas de cerveja e um cinzeiro repleto de bitucas, havíamos conversado tanto que nem tinha notado a hora passar, por Deus por que fumamos tanto quando bebemos, sei que peguei meu maço de Lucky Strike e acendi mais um cigarro ela também acendeu, ficamos nos olhando e senti que naquele momento poderia com certeza beija - lá, a campainha tocou.
Eram duas amigas, uma devia medir 1,80 facilmente, olhos verdes, seios grandes, usava saia e tinha belas pernas, a outra era baixinha e gordinha, com o cabelo muito estranho e estava com uma mini blusa, um desastre de Deus.
Às garotas entraram e na mão de cada uma havia um drink, com a bela havia Vodca, com a gorda havia Contini, no final das contas bebia qualquer coisa depois de 18 latinhas e nem saberia distinguir o que eu estava bebendo, elas entraram e todas às garotas começaram a falar ao mesmo tempo, senti que a gordinha me olhava, e pois bem ela realmente me olhava, diabos porque que eu havia cuspido na cara da sorte.
Enquanto elas falavam, eu bebia e ouvia música, fui até o porta CDs e coloquei o melhor disco POP de todos os tempos, Thriller que começa com uma música pederasta mas no geral é excelente, às garotas se sentaram e Rafa às apresentou como sendo Jane e Lika, Lika era a gorda, claro, elas até que enxugavam muito bem principalmente a gorda que preparava drinks com Vodca e entornava em uma só talagada, fiquei assustado, Lika soltou um peido deu um risinho e aquele cheiro podre de enxofre se instalou no ambiente, quase vomitei, às garotas riam e à chamavam de porca eu não dei a mínima, minha cerveja estava gelada.
- Que tal um pocker stripe? - Perguntou Jane.
- Diabos não. Vamos beber.
- Concordo com ele Jane. - Disse Lika e deu uma golada no Contini.
Estava começando a ficar bêbado e a gorda queria transar comigo, sentia isso, merda.
Às bebidas estavam começando a secar meu cigarro havia terminado e eu estava cerrando da Jane, que já estava bêbada o suficiente para falar um monte de bobagens sem sentindo sobre a criação e sobre os dinossauros, não dei a minima. O CD acabou, o silêncio invadio o ambiente e neste exato momento Jane e Rafa começaram a se beijar, eu não acreditava no que estava vendo e aquilo estava com certeza me deixando louco e muito excitado, quando olhei para baixo vi que a gordinha havia aberto a minha calça ela arqueou o corpo e estava me chupando de forma animal, nunca havia sido chupado de forma tão boa quanto aquela, ela me sugava até eu achar que meu pinto iria ficar fino.
Glup, Glup, Glup, a chupada estava tão boa que não conseguia nem me virar para ver a Rafa e a Jane se chupando, enfiei o dedo no cu da Jane.
- Filho da puta, tira essa merda de dedo do meu rabo.
- Desculpa!
Coloquei na buceta, ela não reclamou.
Enquanto eu era chupado, enfiava meu dedo na buceta da Jane que por sua vez metia a língua no meio das pernas da Rafa, era bacana a cena.
- Vou gozarrrr.
Glup, Glup, Glup.
- Ai eu vou gozarrrrr...
Glup, Glup Glup.
- Ahhaaaaaaaaaa.
Gozei e ela continuava sem tirar a boca, engoliu tudo enquanto chupava, iria ficar sem pau com certeza, iria afinar ou sumir feito picolé e no outro dia sairia nas manchetes de algum jornal estúpido.
GAROTO FICA COM O PAU ATROFIADO DE TANTO SER CHUPADO.
Estava com dois dedos dentro da Jana, que rebolava e molhava minhas mãos.
Bati uma para ela até que meus dedos ficassem ensopados e dormentes, senti ela gozar na minha mão, devia estar com toda a mão dentro dela.
- Vou gozar de novoooo.
Glup, Glup, Glup, ela parecia um desentupidor, era uma sucção impressionante.
- Ahhhh diabossss.
Gozei, foi tudo novamente na boca, vi tudo descer guela abaixo, ela passou a língua NELE durante algum tempo se levantou sorrindo e saltitante com um ar de quem manja do assunto e a boca cheia de porra, caminhou tranquilamente até o banheiro, deitei com o pau mole e pingando. Dormi.
Acordei, e já estava ficando claro, com exceção da gordinha às garotas estavam nuas, peitos para um lado bunda para outro xanas amostra e meu pau fino e mole caído para a esquerda, os bagos coçando.
- Tomara que ela não tenha chatos na boca. Pensei!
Levantei olhando para todas soltei um peido, cocei os bagos e fui ao banheiro, lavei o rosto e comecei a procurar minha cueca, a gordinha acordou e foi tomar banho, pensei em ir também mas mudei de idéia, achei um maço de L&M em uma mesa de canto na sala, e acendi um olhando para a rua, estava pelado, liguei a TV e estava passando um programa sobre Vacas, fiquei deprimido, terminei o cigarro e joguei pela janela, fiquei observando ele cair quase em cima de uma velha, desliguei a TV.
Lika saiu do banheiro, nua, era uma visão do inferno, colocou suas roupas na minha frente, outra visão do inferno, os bicos do seus seios estavam apontados para baixo. Às garotas acordaram e Jane e Lika começaram a pegar suas coisas para irem embora, Jane deu um beijo em Rafa e Lika aproveitando o embalo me lascou um beijo, o gosto era horrível, tinha mal hálito e sua língua era áspera e seca, me deu vontade de vomitar cada vez que ela enviafa sua língua em minha garganta, aquela língua só servia para outra coisa, pois bem o beijo acabou e elas foram embora.
Coloquei minhas calças mesmo sem achar a cueca.
- Toma café comigo? Perguntou Rafa.
- Não Baby. Tenho que ir.
- Tudo bem garanhão, beijos.
- Tchau boneca.
Sai do prédio e fui andando tranquilamente, o sol aparecia e minha cabeça começava a doer, estava com vontade de cagar, e a cagada que se dá depois de uma noite de bebidas é maravilhosa, parei na primeira padaria que encontrei e comprei um Lucky Strike, comprei chicletes também, acendi o cigarro, fui até o balcão.
- Vencedor, me dá uma Coca!
Ele trouxe aquela garrafinha de 290 ml e bebi em um único gole, pensei que meu peito ia estourar por causa do gás, mas passou. Coca é a melhor coisa para depois de uma noite de bebidas e cigarro, paguei a conta e fui para casa, precisava evacuar rapidamente.
Cheguei em casa e dei uma bela cagada, uma cagada depois de um monte de cervejinhas é maravilhosa, tomei um banho, enrolei a toalha e fui para meu quarto, peguei meu A Hard Days Night dos Beatles e coloquei para tocar, lindo, deitei na cama nu e fiquei olhando para o teto, o telefone tocou, não atendi, levantei fechei todas às cortinas e voltei a deitar com o cobertor até o queixo em meio aquela escuridão.
O resto do dia foi tão péssimo que nem vale a pena falar.
Já estava acostumado com à vista cinzenta que tinha da cidade. Com às garoas constantes em tarde ensolaradas que mudam em minutos e com a poluição, que pelo menos quando chovia não se sentia tanto, definitivamente o rotulo de cidade da garoa estava mais do que certo, eu andava de forma lenta sem preocupação sendo ultrapassado por pessoas que perante ao temporal iminente saiam correndo em direção a ônibus, metrô e lojas para se protegerem do "banho forçado", fiquei pensando em como seria legal se nevasse em São Paulo e me perdi em alguns pensamentos por alguns instantes, eu estava indo em direção a casa de uma amiga, na verdade estava sem vontade nenhuma de sair de casa, porem iria ter breja na faixa e isso não é algo que se tem a todo momento, portanto iria para lá sem pestanejar, iria beber, ouvir uma boa música e talvez descolar um broto para transar. A noite caia devagar sobre o céu da Avenida Paulista. Olhei para cima e uma gota grossa e forte caiu em meu olho, fiquei puto e xinguei até meus pais por fazerem sexo e ter me concebido.
Antes de chegar ao Trianon desci a Alameda Campinas, parei em uma padaria e comprei uma garrafa de vinho barata, iria fazer uma preza, desci até a Pamplona e me vi diante do prédio, toquei o interfone.
- Por favor, a Rafaela, bloco B apartamento 206.
- Quem é?
- Marlon. - disse.
- Um segundo - me respondeu uma voz fria sem felicidade e parecendo que vinha do alem.
Aguardei uns instantes, e logo a portão principal se escancarava a minha frente, entrei olhei para a cabine da portaria, acenei, sem resposta, dei um sorriso amarelo, sem resposta, continuei andando, quando estava na porta de entrada do bloco, a chuva havia estiado, dei um sorriso de agradecimento por ter estiado logo agora que iria entrar no apartamento, apertei o botão do elevador e aguardei.
A porta estava aberta, às luzes em sua maioria apagadas e um som leve e baixo vinha em minha direção.
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Aquilo me animou, Chico Buarque em um inicio de sábado a noite sempre me deixava animado.
Fui entrando e indo direto para a cozinha. Abri a geladeira e coloquei a garrafa de vinho para gelar, enquanto pegava uma cerveja e abria a lata com bastante vontade dei uma golada.
Fui para sala e já estava rolando outra música, que também me deixava bastante feliz e que era tão boa quanto a que estava tocando anteriormente.
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Quem se atreve a me dizer do que é feito o samba?
Quem se atreve a me dizer?
Não, eu não sambo mais em vão
O meu samba tem cordão
O meu bloco tem sem ter e ainda assim
Sambo bem à dois por mim
Bambo e só, mas sambo, sim
Sambo por gostar de alguém, gostar de...
...Me lava a alma, me leva emboraDeixa haver samba no peito de quem...
- Essa eu sei que você gosta Marlon. Disse-me a Rafa só de toalha e com um sorriso nos lábios.
- Nossa essa é excelente, demais.
Olhei em volta e não tinha ninguém.
- Cadê todo mundo?
- Ninguém chegou chuchu.
- Marlon, espera um pouco que vou me trocar.
- Ok, mas não demora baby, vamos beber.
- Ta bom chuchu hihi. Disse enquanto se virava e ia em direção ao quarto se trocar rebolando aquele rabo lindo só coberto por uma toalha fina e branca que deixava suas curvas bem amostra.
Virei à cerveja em uma única talagada, sentei no sofá fiquei ouvindo o som, e aguardando, olhei para o lado e vi que a porta do quarto estava aberta, estiquei minha cabeça um pouco para trás e fiquei olhando ela se trocar, seios maravilhosos, ela estava apenas de calcinha, com a toalha enrolada em seus cabelos lisos e pretos, seus seios eram pequenos e os bicos rosados, sua barriga era trincada e tinha algumas tattoos pelo corpo, tive uma ereção, levantei e fui até a cozinha pegar mais uma cerveja para esquecer a visão que tive, diabos mulheres não foram feitas para mim, sempre entravam na minha via e tiravam até a última gota da minha dignidade, espremiam os meus culhões em espremedores de frutas e iam embora, queria apenas ser um homem solitário, durante algum tempo, apenas algum tempo.
Levantei fui até a zozinha e peguei duas latas e fui para a sala, sentei no sofá e aguardei mais um pouco enquanto a música rolava, abri mais uma lata e começei a beber.
Rafa sentou ao meu lado estava linda com aquelas calças que parece que a pessoa está cagada, usava havaianas e uma camiseta branca do Sonic Youth, cruzou às pernas e pegou a lata que eu havia lhe trazido, abriu a deu uma bela golada.
Começamos a conversar sobre escritores, música e os RockStars que morreram aos 27 anos, enquanto o papo seguia de forma descontraída olhei para a mesa de canto e lá se iam mais de 12 latas de cerveja e um cinzeiro repleto de bitucas, havíamos conversado tanto que nem tinha notado a hora passar, por Deus por que fumamos tanto quando bebemos, sei que peguei meu maço de Lucky Strike e acendi mais um cigarro ela também acendeu, ficamos nos olhando e senti que naquele momento poderia com certeza beija - lá, a campainha tocou.
Eram duas amigas, uma devia medir 1,80 facilmente, olhos verdes, seios grandes, usava saia e tinha belas pernas, a outra era baixinha e gordinha, com o cabelo muito estranho e estava com uma mini blusa, um desastre de Deus.
Às garotas entraram e na mão de cada uma havia um drink, com a bela havia Vodca, com a gorda havia Contini, no final das contas bebia qualquer coisa depois de 18 latinhas e nem saberia distinguir o que eu estava bebendo, elas entraram e todas às garotas começaram a falar ao mesmo tempo, senti que a gordinha me olhava, e pois bem ela realmente me olhava, diabos porque que eu havia cuspido na cara da sorte.
Enquanto elas falavam, eu bebia e ouvia música, fui até o porta CDs e coloquei o melhor disco POP de todos os tempos, Thriller que começa com uma música pederasta mas no geral é excelente, às garotas se sentaram e Rafa às apresentou como sendo Jane e Lika, Lika era a gorda, claro, elas até que enxugavam muito bem principalmente a gorda que preparava drinks com Vodca e entornava em uma só talagada, fiquei assustado, Lika soltou um peido deu um risinho e aquele cheiro podre de enxofre se instalou no ambiente, quase vomitei, às garotas riam e à chamavam de porca eu não dei a mínima, minha cerveja estava gelada.
- Que tal um pocker stripe? - Perguntou Jane.
- Diabos não. Vamos beber.
- Concordo com ele Jane. - Disse Lika e deu uma golada no Contini.
Estava começando a ficar bêbado e a gorda queria transar comigo, sentia isso, merda.
Às bebidas estavam começando a secar meu cigarro havia terminado e eu estava cerrando da Jane, que já estava bêbada o suficiente para falar um monte de bobagens sem sentindo sobre a criação e sobre os dinossauros, não dei a minima. O CD acabou, o silêncio invadio o ambiente e neste exato momento Jane e Rafa começaram a se beijar, eu não acreditava no que estava vendo e aquilo estava com certeza me deixando louco e muito excitado, quando olhei para baixo vi que a gordinha havia aberto a minha calça ela arqueou o corpo e estava me chupando de forma animal, nunca havia sido chupado de forma tão boa quanto aquela, ela me sugava até eu achar que meu pinto iria ficar fino.
Glup, Glup, Glup, a chupada estava tão boa que não conseguia nem me virar para ver a Rafa e a Jane se chupando, enfiei o dedo no cu da Jane.
- Filho da puta, tira essa merda de dedo do meu rabo.
- Desculpa!
Coloquei na buceta, ela não reclamou.
Enquanto eu era chupado, enfiava meu dedo na buceta da Jane que por sua vez metia a língua no meio das pernas da Rafa, era bacana a cena.
- Vou gozarrrr.
Glup, Glup, Glup.
- Ai eu vou gozarrrrr...
Glup, Glup Glup.
- Ahhaaaaaaaaaa.
Gozei e ela continuava sem tirar a boca, engoliu tudo enquanto chupava, iria ficar sem pau com certeza, iria afinar ou sumir feito picolé e no outro dia sairia nas manchetes de algum jornal estúpido.
GAROTO FICA COM O PAU ATROFIADO DE TANTO SER CHUPADO.
Estava com dois dedos dentro da Jana, que rebolava e molhava minhas mãos.
Bati uma para ela até que meus dedos ficassem ensopados e dormentes, senti ela gozar na minha mão, devia estar com toda a mão dentro dela.
- Vou gozar de novoooo.
Glup, Glup, Glup, ela parecia um desentupidor, era uma sucção impressionante.
- Ahhhh diabossss.
Gozei, foi tudo novamente na boca, vi tudo descer guela abaixo, ela passou a língua NELE durante algum tempo se levantou sorrindo e saltitante com um ar de quem manja do assunto e a boca cheia de porra, caminhou tranquilamente até o banheiro, deitei com o pau mole e pingando. Dormi.
Acordei, e já estava ficando claro, com exceção da gordinha às garotas estavam nuas, peitos para um lado bunda para outro xanas amostra e meu pau fino e mole caído para a esquerda, os bagos coçando.
- Tomara que ela não tenha chatos na boca. Pensei!
Levantei olhando para todas soltei um peido, cocei os bagos e fui ao banheiro, lavei o rosto e comecei a procurar minha cueca, a gordinha acordou e foi tomar banho, pensei em ir também mas mudei de idéia, achei um maço de L&M em uma mesa de canto na sala, e acendi um olhando para a rua, estava pelado, liguei a TV e estava passando um programa sobre Vacas, fiquei deprimido, terminei o cigarro e joguei pela janela, fiquei observando ele cair quase em cima de uma velha, desliguei a TV.
Lika saiu do banheiro, nua, era uma visão do inferno, colocou suas roupas na minha frente, outra visão do inferno, os bicos do seus seios estavam apontados para baixo. Às garotas acordaram e Jane e Lika começaram a pegar suas coisas para irem embora, Jane deu um beijo em Rafa e Lika aproveitando o embalo me lascou um beijo, o gosto era horrível, tinha mal hálito e sua língua era áspera e seca, me deu vontade de vomitar cada vez que ela enviafa sua língua em minha garganta, aquela língua só servia para outra coisa, pois bem o beijo acabou e elas foram embora.
Coloquei minhas calças mesmo sem achar a cueca.
- Toma café comigo? Perguntou Rafa.
- Não Baby. Tenho que ir.
- Tudo bem garanhão, beijos.
- Tchau boneca.
Sai do prédio e fui andando tranquilamente, o sol aparecia e minha cabeça começava a doer, estava com vontade de cagar, e a cagada que se dá depois de uma noite de bebidas é maravilhosa, parei na primeira padaria que encontrei e comprei um Lucky Strike, comprei chicletes também, acendi o cigarro, fui até o balcão.
- Vencedor, me dá uma Coca!
Ele trouxe aquela garrafinha de 290 ml e bebi em um único gole, pensei que meu peito ia estourar por causa do gás, mas passou. Coca é a melhor coisa para depois de uma noite de bebidas e cigarro, paguei a conta e fui para casa, precisava evacuar rapidamente.
Cheguei em casa e dei uma bela cagada, uma cagada depois de um monte de cervejinhas é maravilhosa, tomei um banho, enrolei a toalha e fui para meu quarto, peguei meu A Hard Days Night dos Beatles e coloquei para tocar, lindo, deitei na cama nu e fiquei olhando para o teto, o telefone tocou, não atendi, levantei fechei todas às cortinas e voltei a deitar com o cobertor até o queixo em meio aquela escuridão.
O resto do dia foi tão péssimo que nem vale a pena falar.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Um escritor bêbado.
Selecionei o texto mais uma vez e apertei a tecla delete, o texto inteiro apagado, jurei por Deus que se tivesse que apertar mais uma vez aquela maldita tecla iria parar de escrever aquele maldito poema. Pensei um pouco em coisas estúpidas e sem sentido coçei meu peito e comecei novamente a digitar, o poema saia de forma suave e tão bem como nunca (exagero da minha cabeça) estava começando a me empolgar a os versos estavam ficando realmente bons, até que começou a se tornar vago, sem sentido, medíocre, péssimo.
- Diabos não consigo mais, puta que me pariu, bosta!
Desde que havia publicado meu livro não conseguia mais escrever nada e isso já fazia 6 meses, escrevi a minha vida toda todos os tipos de textos mas agora depois que finalmente havia conseguido publicar algo, não conseguia sequer escrever uma anedota, havia me tornado um escritor estúpido e isso me deixava em frangalhos. Selecionei o texto e apertei o delete, fiquei olhando a tela branca mais alguns segundos, desliguei o computador e levantei me sentindo muito melhor.
Fui rumo a cozinha, acendi a luz e vi uma geladeira azul clara e parades beges devido a crosta de gordura que ali havia se instalado, o chão estava grudando a a pia cheia de louça suja e restos de comida começava a me causar um mau estar, porem sou forte e posso superar.
- Vou mandar a faxineira vir aqui ainda essa semana. – pensei.
Abri a geladeira olhei durante alguns instantes, peguei uma lata e cerveja e presunto, abri a lata dei uma boa talagada enquanto preparava um sanduíche de presunto gordo e mostarda, comi rapidamente pensando por qual motivo não conseguia mais escrever nem se quer uma carta, abri outra cerveja e peguei uma garrafinha de Vodca, pensei em como eram os meus velhos tempos de dureza com Bavária e Vodca barata, agora bebia Absolute e acho que isso é que estava me impedindo de escrever tão bem como antes, era muito mais fácil escrever com o estomago vazio do que com ele cheio, já havia sido comparado a Bukowski e Hemingway e agora nada mais de nada saia da minha cabeça, peguei minhas bebidas e fui em direção ao sofá na sala que estava velho e estourado com furos de cigarro e manchas de bebidas, sentei e bebi a Vodca em um único gole fiz uma careta dei um trago da cerveja e puxei um cigarro, acendi meu Lucky Strike e fiquei olhando a fumaça azul subir de forma descompassada e lentamente no meio da escuridão, fui a janela do meu apartamento na região do Paraíso e fiquei observando a vinte e três de maio sentido ao parque do Ibirapuera fiquei olhando a rua e às pessoas passando, tive um embrulho repentino no estomago baixei a cabeça e vomitei no parapeito da janela de 2 andares abaixo, parecia que estava vomitando até os meus bagos, acabei de expelir meu estomago pela boca e fui me deitar com uma dor de cabeça horrível tendo certeza que foi a comida que me fez mal e não a bebida. Dormi cerca de duas horas, acordei com o toque da campainha, fechei os olhos novamente mas a campainha também insistiu em tocar, olhei para o teto e para a escuridão que estava tomando conta do local e soltei um urro de raiva e sentei.
- Quem é? - gritei de forma raivosa por estar sendo acordado!
- Max, sou eu abre ai cara!
- Eu quem inferno? Por acaso tenho bola de cristal?
- Sou eu cara o Luizão...
Praguejei minha vida por ter pessoas que me conheciam, odeia às pessoas principalmente às que batem a porta da minha casa. Me levantei sem vontade e esforço algum, sabia que devia ser alguma coisa muito idiota. Abri a porta e lá estava ele com uma cara engraçada e um pulôver azul claro, calça de moletom e sandálias estilo Moisés, usava um chapéu na cabeça bastante constrangedor e de uma cor que eu não consegui identificar. Luizão entrou e logo foi pegando seu Derby vermelho e acendendo e fazendo uma expressão de sabedoria, pura enganação pois ele era tão inteligente quanto um mosquito e tinha realmente a aparência de um nada.
- Droga Max, minha mulher me expulsou de casa e não me deixou nem pegar meu rádio.
- Isso realmente iria acontecer um dia.
- Disse indo em direção da geladeira e pegando uma cerveja (para mim claro).
- Mas ela me expulsou cara, meu rádio está lá, ele foi um presente da minha Tia Avó. Posso usar seu telefone?
- Merda, use mais seja breve!
Ele pegou um papel de pão que estava no bolso de sua calça e discou um número, eu fiquei olhando para ele enquanto bebia minha cerveja com bastante vontade, ele aguardou alguns segundos e começou a falar.
- Florzinha, me deixa entrar em casa pô!
- Mas...
- Caiu? - perguntei logo após virar o último gole da minha cerveja com um sorriso de escarnio e já acendendo um cigarro.
- Ela desligou, merda o meu rádio era um presente...
Levantei fui à cozinha novamente e peguei mais uma cerveja (para mim novamente), sentei e fiquei observando aquele merdinha.
- Pô, meu rádio, eu preciso dele foi um presente da minha Tia Avó eu preciso que ela me devolva!
- Você já me disse isso! - respondi já um tanto irritado pela situação e por ele estar ainda na minha casa.
- Mas era meu rádio. - ele disse com os olhos marejados enquanto sentava no meu sofá e olhava para o teto.
- Posso te ajudar em alguma coisa? – perguntei na verdade não sei por qual motivo e já me arrependento de ter feita a pergunta.
- Sim sim claro amigão, posso ficar aqui com você? nós dois vai ser o maior barato. E ficou me olhando com aquele olhar sem vida.
- Acho que não, iria estragar nossa amizade.
- Mas eu sou organizado e posso fazer a faxina.
- NÃO!
- Mas eu sou seu amigo e posso limpar sua casa.
- Não tenho amigos, e tenho uma faxineira, agora se me der licença tenho que trabalhar. Levantei em direção a porta virei minha cerveja em uma talagada, virei a chave e escancarei a porta dizendo um saudoso TCHAU. Ele se foi, me senti ruim por uns segundos por ele sair e não ter onde ficar, mas começei a pensar em outras coisas e logo fiquei bem, fui até a cozinha peguei mais uma cerveja e me sentei para escrever, liguei o computador e às palavras vinham suave enquanto bebia minha cerveja calmamente, o texto seguia na tela do meu computador, acendi um cigarro puxei uma longa tragada, tomei um gole da minha cerveja, suspirei e continuei escrevendo por toda a noite, e finalmente saiu alguma coisa.
- Diabos não consigo mais, puta que me pariu, bosta!
Desde que havia publicado meu livro não conseguia mais escrever nada e isso já fazia 6 meses, escrevi a minha vida toda todos os tipos de textos mas agora depois que finalmente havia conseguido publicar algo, não conseguia sequer escrever uma anedota, havia me tornado um escritor estúpido e isso me deixava em frangalhos. Selecionei o texto e apertei o delete, fiquei olhando a tela branca mais alguns segundos, desliguei o computador e levantei me sentindo muito melhor.
Fui rumo a cozinha, acendi a luz e vi uma geladeira azul clara e parades beges devido a crosta de gordura que ali havia se instalado, o chão estava grudando a a pia cheia de louça suja e restos de comida começava a me causar um mau estar, porem sou forte e posso superar.
- Vou mandar a faxineira vir aqui ainda essa semana. – pensei.
Abri a geladeira olhei durante alguns instantes, peguei uma lata e cerveja e presunto, abri a lata dei uma boa talagada enquanto preparava um sanduíche de presunto gordo e mostarda, comi rapidamente pensando por qual motivo não conseguia mais escrever nem se quer uma carta, abri outra cerveja e peguei uma garrafinha de Vodca, pensei em como eram os meus velhos tempos de dureza com Bavária e Vodca barata, agora bebia Absolute e acho que isso é que estava me impedindo de escrever tão bem como antes, era muito mais fácil escrever com o estomago vazio do que com ele cheio, já havia sido comparado a Bukowski e Hemingway e agora nada mais de nada saia da minha cabeça, peguei minhas bebidas e fui em direção ao sofá na sala que estava velho e estourado com furos de cigarro e manchas de bebidas, sentei e bebi a Vodca em um único gole fiz uma careta dei um trago da cerveja e puxei um cigarro, acendi meu Lucky Strike e fiquei olhando a fumaça azul subir de forma descompassada e lentamente no meio da escuridão, fui a janela do meu apartamento na região do Paraíso e fiquei observando a vinte e três de maio sentido ao parque do Ibirapuera fiquei olhando a rua e às pessoas passando, tive um embrulho repentino no estomago baixei a cabeça e vomitei no parapeito da janela de 2 andares abaixo, parecia que estava vomitando até os meus bagos, acabei de expelir meu estomago pela boca e fui me deitar com uma dor de cabeça horrível tendo certeza que foi a comida que me fez mal e não a bebida. Dormi cerca de duas horas, acordei com o toque da campainha, fechei os olhos novamente mas a campainha também insistiu em tocar, olhei para o teto e para a escuridão que estava tomando conta do local e soltei um urro de raiva e sentei.
- Quem é? - gritei de forma raivosa por estar sendo acordado!
- Max, sou eu abre ai cara!
- Eu quem inferno? Por acaso tenho bola de cristal?
- Sou eu cara o Luizão...
Praguejei minha vida por ter pessoas que me conheciam, odeia às pessoas principalmente às que batem a porta da minha casa. Me levantei sem vontade e esforço algum, sabia que devia ser alguma coisa muito idiota. Abri a porta e lá estava ele com uma cara engraçada e um pulôver azul claro, calça de moletom e sandálias estilo Moisés, usava um chapéu na cabeça bastante constrangedor e de uma cor que eu não consegui identificar. Luizão entrou e logo foi pegando seu Derby vermelho e acendendo e fazendo uma expressão de sabedoria, pura enganação pois ele era tão inteligente quanto um mosquito e tinha realmente a aparência de um nada.
- Droga Max, minha mulher me expulsou de casa e não me deixou nem pegar meu rádio.
- Isso realmente iria acontecer um dia.
- Disse indo em direção da geladeira e pegando uma cerveja (para mim claro).
- Mas ela me expulsou cara, meu rádio está lá, ele foi um presente da minha Tia Avó. Posso usar seu telefone?
- Merda, use mais seja breve!
Ele pegou um papel de pão que estava no bolso de sua calça e discou um número, eu fiquei olhando para ele enquanto bebia minha cerveja com bastante vontade, ele aguardou alguns segundos e começou a falar.
- Florzinha, me deixa entrar em casa pô!
- Mas...
- Caiu? - perguntei logo após virar o último gole da minha cerveja com um sorriso de escarnio e já acendendo um cigarro.
- Ela desligou, merda o meu rádio era um presente...
Levantei fui à cozinha novamente e peguei mais uma cerveja (para mim novamente), sentei e fiquei observando aquele merdinha.
- Pô, meu rádio, eu preciso dele foi um presente da minha Tia Avó eu preciso que ela me devolva!
- Você já me disse isso! - respondi já um tanto irritado pela situação e por ele estar ainda na minha casa.
- Mas era meu rádio. - ele disse com os olhos marejados enquanto sentava no meu sofá e olhava para o teto.
- Posso te ajudar em alguma coisa? – perguntei na verdade não sei por qual motivo e já me arrependento de ter feita a pergunta.
- Sim sim claro amigão, posso ficar aqui com você? nós dois vai ser o maior barato. E ficou me olhando com aquele olhar sem vida.
- Acho que não, iria estragar nossa amizade.
- Mas eu sou organizado e posso fazer a faxina.
- NÃO!
- Mas eu sou seu amigo e posso limpar sua casa.
- Não tenho amigos, e tenho uma faxineira, agora se me der licença tenho que trabalhar. Levantei em direção a porta virei minha cerveja em uma talagada, virei a chave e escancarei a porta dizendo um saudoso TCHAU. Ele se foi, me senti ruim por uns segundos por ele sair e não ter onde ficar, mas começei a pensar em outras coisas e logo fiquei bem, fui até a cozinha peguei mais uma cerveja e me sentei para escrever, liguei o computador e às palavras vinham suave enquanto bebia minha cerveja calmamente, o texto seguia na tela do meu computador, acendi um cigarro puxei uma longa tragada, tomei um gole da minha cerveja, suspirei e continuei escrevendo por toda a noite, e finalmente saiu alguma coisa.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Alma perdida
Vida boa, vida podre.
Bagunçado sujo descalço.
Vida louca, amarga.
Pequenas anedotas representam o mundo pequenos gestos salvam sua alma
Vida boa, vida podre.
Bagunçado sujo descalço.
CACOS de vidro no chão sangue dor caos sofrimento lagrimas de sofrimento se formam em seu olhar.
Bagunçado sujo descalço.
Vida louca, amarga.
Pequenas anedotas representam o mundo pequenos gestos salvam sua alma
Vida boa, vida podre.
Bagunçado sujo descalço.
CACOS de vidro no chão sangue dor caos sofrimento lagrimas de sofrimento se formam em seu olhar.
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