sábado, 6 de dezembro de 2008

Cunhada.

Nunca gostei de viagens em família, e fazia anos que eu sempre conseguia dar um jeito de não participar dessas merdas, mas agora eu não havia conseguido fugir, estava indo para a praia grande, uma merda de praia poluída toda vez que ia pegava alguma virose, uma merda de praia ruim, tempo quente pessoas feias e muitos mosquitos, não queria ir de jeito nenhum, mas os meus pais praticamente colocaram uma arma na minha cabeça. Meu irmão mais velho começou a namorar com uma caiçara e com 6 meses de namoro resolveu se casar, tudo foi agilizado, empréstimo e financiamento para comprar a casa e eu teria que ir fazer uma maldita visita para ele, gostava do meu irmão e desejava que ele fosse feliz, mesmo sabendo que não seria, pois ele estava era sim marcando o funeral ou a falência!

Tinha 19 anos e estava no auge das minhas putarias, sendo sempre sendo "entrevistado" pelas garotas. Estava bebendo todos os dias, e estava começando a prática de sodomia com às meninas da sala e curtindo cada vez mais festas e tragos. Estava com o Ipod no banco de trás ouvindo Sonic Youth, desligado do mundo ao meu redor, sem dar atenção aos meus pais que estavam na frente conversando sobre coisas idiotas e sem sentido algum para mim.

I can never forget you

the way you rock the girls

they move a world and love you

you're blasting the underworld

I stick a knife in my head

a thinking 'bout your eyesbut now that you've bee shot dead

I got a new surprise

but I've been waiting for you just to say

he's off to check his mind.

Estava viajandão na paisagem e no som, peguei no sono e quando acordei o carro já estava parado e a porta abrindo. - Graças ao bom Deus dormi. - pensei.

Meu irmão estava lá com um sorriso de orelha a orelha, não o via a cerca de um ano e meio, ele estava bem diferente, barrigudo com os cabelos caindo e com os olhos de uma pessoa entregue a morte ( o casamento pode fazer isso).

Fiquei no banco mais alguns instantes e desci, meu irmão veio logo em minha direção e me deu um murro no ombro, sorri um sorriso amarelo e o cumprimentei com um aceno de mão. Havia uma garota encostada no muro fumando um cigarro, era pequena seios fartos e um quadril de arrasar, olhei direto nos olhos negros daquela deusa.

Meu Irmão nos apresentou aquela garota como a esposa dele, disse que seu nome era Rose, olhei para a garota novamente que abriu um sorriso hipnotizador e meio sem jeito pela olhada que havia acabado de dar a cumprimentei, ela veio em minha direção estendi a mão, ela desvio da minha mão e me deu um beijo no rosto bastante molhado e quente, fiquei excitado no mesmo istante, entrei na casa sendo acompanhado por ela que me guiou ao quarto, me mostrou o guarda roupa e a cama. Aquela cama, nossa como seria bom rasgar aquela blusa e joga-lá na cama sem dó cavalgando em cima daquele corpo maravilhoso até um dos dois morrer de tanto gozar.

Ela saiu do quarto rebolando aquele traseiro lindo, eu tranquei a porta e comecei a arrumar minhas roupas, deitei na cama de olhos fechado já com a mão lá em baixo homenageando aquele corpo, sei que é feio cobiçar a mulher do próximo ainda mais quando o próximo é seu irmão mas não teve jeito, gozei até pensar que não havia mais uma gota dentro de mim só com o pensamento naquele corpo e naquelas curvas, levantei e fui ao banheiro tomar um banho bem gelado para esfriar a cabeça.

Estava deitado na cama vendo televisão e bastante entediado pensando o que estaria fazendo aquela hora em São Paulo, peguei no sono, amanhã seria um dia longo.

Logo cedo fui acordado pelo som dos meus pais extremamente excitados para ir a praia, levantei passei uma aguá no cabelo escovei os dentes e fui com eles, a Rose estava de biquíni e um shorts bastante apertado o que deixava sua bunda melhor do que já era e dava imaginação do tamanho do biquíni da gata. Ela e minhã mãe não paravam de tricotar e dar risadas enquanto meu pai e meu irmão iam falando de dinheiro, casa, carro e essas coisas de pessoas sem vida feliz, fui o caminho todo até a praia sem desviar os olhos daquela bunda magnífica que não parava de rebolar. Chegamos finalmente, eu estava suando feito um porco na brasa tirei a camisa e me sentei no quiosque pedindo uma cerveja enquanto Rose só confirmava o tamanho do biquíni minúsculo abaixando o shorts bem devagar e de forma muito sensual, fiquei olhando mais alguns momentos até a boca secar.

- Skol campeão! - pedi para tentar desviar minha atenção.

- Não tem.

- Brahma???

- Também não tem!

- O que você tem ai?

- Nova Schin!!!

- Putz. soltei com um ar de indignação e frustração por beber aquela cerveja maldita.

-Me dá então, fazer o que, pelo menos está gelada né.

Ele nem respondeu já sacou a garrafa do freezer e pegou um copo e me passou. Ao menos estava gelada matei o primeiro copo em uma única talagada sendo observado pelos olhos da minhã mãe que mostrava reprovação. Terminei logo a garrafa e pedi outra já acendendo um cigarro e soprando pausadamente a fumaça e olhando para o mar. Não sei ao certo quantas cervejas tomei e quantos cigarros fumei, sei que já haviam se passado duas horas, meus pais estavam indo embora e meu irmão e a Rose sentaram a mesa ao meu lado conversando e dando risinhos. Não conseguia desviar os olhos daqueles belíssimos olhos negros e ela estava percebendo pois estava desviando o olhar a todo momento. Resolvi entrar no mar, a aguá estava gelada mas gostosa, dei um mergulho rápido e sai com a bermuda cheia de areia, sabia que iria ficar assado feito um frango de forno.

Voltei até o quiosque peguei mais uma cerveja e paguei a conta e eu meu irmão e a Rose voltamos para casa caminhando lentamente sobre aquela tarde quente falando besteiras e rindo alto.

Tomei um banho gelado fui até a cozinha abri uma latinha de skol e bebi calmamente, meu irmão sentou ao meu lado com uma lata na mão e um sorriso no rosto e soltou:

- Ela é de mais né pedrinho?

- Se é!

- hihihi, nem acredito que estou casado hihi.

- hehehe é verdade mano.

Nossa conversa foi interrompida pelo rádio do meu irmão.

- Na escuta? - perguntou alguém do outro lado da linha.

- Positivo! - respondeu meu irmão.

- Sistema de alarme do posto 666 falhou, verifica o QRU?

- Positivo, a caminho.

Meu irmão se levantou, mecheu o ombro franziu a testa e foi para o quarto se trocar, em poucos minutos estava indo ao trabalho.

- Falouuu, hehe bom serviço hihihi.- disse enquanto meu irmão saia apresado.

Meus pais resolveram ir para o centro jogar bingo ( que programa mais escroto) e saíram, fui a geladeira abri mais uma cerveja, senteei no sofá da sala novamente ligando a televisão e vendo um programa de humor que de engraçado não tinha nem o nome.

Rose que até então estava no quarto foi para sala rebolando o quadril de forma fantástica, chegando ao sofá se sentando de um jeito que me deixou sem graça e com a libido em erupção.

- Vim te fazer companhia. - disse Rose em tom um tanto quanto malicioso

- Ok baby, fique a vontade a casa é sua hihi.

Ela sorriu e cruzou às pernas, por poucos segundos pude ver sua calcinha, era amarelinha e tirou totalmente minha concentração da televisão, quando voltei os olhos para cima ela me olhava de forma maliciosa e eu já senti o volume das minhas calças se alterando. Não precisei fazer nenhum esforço, Rose veio em minha direção puxou meus cabelos e me beijou, de inicil fiquei assustado mas à beijei bastante excitado, passando ás mãos em seu corpo e ela enfiando a lingua dentro da minha boca, tirei um seio para fora da blusa e beijando-a apalpei seu seio com minhas mãos bastantes desesperadas e sem sincronia, tirei sua blusa e comecei a beijar seus seios, sua barriga, puxei a saia e lá estava aquela calcinha amarela e seu pacote por baixo de tudo, fiquei totalmente louco, tirei a calcinha com brutalidade puxando com força e desespero, logo ela se abaixou me chupando de forma como nunca pensei que seria possível, parecia um desentupidor e me sugava ao máximo, tive uma dor terrível na consciência neste exato momento, o que eu estava fazendo era mulher do meu irmão e eu iria devora-lá, mas por sorte consegui superar esse problema e a puxei com sofridão para junto do meu corpo, encaixei de pé e começamos o vaivem ritimado, gemíamos bastante alto, até que gozamos, mas não foi o bastante ela se encostou no sofá com às pernas abertas para mim, dei mais uma mais gostosa do que a anterior. Nos vestimos ela foi ao banheiro e eu fui para o meu quarto, deitei e tive uma insônia brava, talvez o peso na cosnciência estivesse grande, mas mais uma vez superei a consciência e dormi. Acordei no outro dia e já levantei arrumando minhas malas, fui até a cozinha tomar um café e mau conseguia olhar direto para meu irmão, pelo menos iríamos embora.

Tomamos algumas cervejas eu e meu irmão, ele ficou me dizendo o quanto ela era fantástica inclusive na cama, um sorriso me brotou no canto dos lábios. Eu sabia disso hihi. - pensei.

Estavamos indo embora, me despedi do meu irmão e de Rose, que me olhou de forma muito maliciosa, me beijou e deu um jeito de passar a mão nos meus bagos. Fomos embora finalmente e eu fui todo o caminho todo pensando o bom filho da puta que eu era, não me arrependo porem não sei se faria novamente, chegamos em São Paulo, amanhã começaria tudo de novo, faculdade, trabalho de seis horas por dia de atendente de uma empresa de celular, mas voltaria a minha rotina e logo esqueceria o quão bom foi minha última viagem e quão bom é ter uma cunhada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Um peido para quem está cagado!

Puxei mais uma boa tragada daquele L&M vermelho , soltei um peido e virei mais um gole do meu Cynar, que na verdade não desce macio porra nenhuma.


Porra como está quente esse inverno – Eu disse ao dono do bar tentando puxar assunto.

O dono do bar só me lançou um olhar seco e sem brilho que mais parecia o olho de um defunto do que de uma pessoa, às sobrancelhas grandes se arquearam franzio o cenho puxou um pigarro com toda força que tinha naquele corpo descomunal e cuspiu na pia que estava lavando os copos, não me disse nem uma palavra, eu já devia estar acostumado com isso, pois toda a vez que falava com ele nunca tinha resposta ele apenas me olhava com aquele olhinhos pequenos e fundos.

Levantei da cadeira puxei algumas notas amassadas e rasgadas e disse:

-Bigode, o papo tá bom mais quanto deu a minha?

Ele fez um gesto com os dedos que minha conta havia dado 7 pratas. Paguei a conta, lancei o meu cigarro longe, e fui em direção a porta naquela noite quente e cheia de estrelas, vi duas crianças passando com seus pais e que não paravam de falar um só segundo, tagarelavam gesticulavam, porra às crianças são tão inocentes, eu já havia perdido a minha inocência desde que tinha uns 6 anos de idade, quando pegava meu pai quase todos os dias comendo a empregada pelos cantos da casa, e minha mãe vivia a chorar, pois bem voltando ao assunto (me desvio do assunto principal com freqüência) peguei mais um cigarro de uma maço bastante sofrido amassado e sujo e acendi lentamente fazendo com que a fumaça se espalha-se na minha frente, atravessei a rua olhando uma mulher alta vindo em minha direção no sentido oposto, tinha pernas e seios sensacionais, quando passou olhei para trás e seu traseiro era magnífico, o rebolar era lindo, o vaivém excitante ao extremo, fiquei louco e babando, mas como tudo na vida passa ela passou com seu vestido verde oliva colado, queria possuir aquela mulher naquele momento, mas estava começando a ter um principio de dor de barriga, pode ter certeza que a dor estava maior que o meu pênis e muito maior que o meu tesão. Infelizmente tinha que seguir em frente e segui. Como podem às mulheres serem tão sensacionais, bundas peitos coxas e batata das pernas e roupas coladas. "se não tivesse com tanta dor de barriga estupraria essa garota" pensei com um sorriso de escárnio nos cantos dos lábios.

Fui andando para o meu quarto na região do Bom Retiro, andei pela Alameda Nothmann, passei por baixo dos trilhos dos trens seguindo pela Rua Silva Pinto, estava chegando, finalmente quando a barriga já dava claros sinais de destruição interna, cheguei ao prédio em que morava, subi desviando dos Bolivianos com caras de índios e cabelos estranhos que se encontravam parados na escada fumando seus cigarros enquanto suas mulheres, mães e filhas estavam indo dormir para poder ir trabalhar em oficinas de costura na manhã seguinte. Subi a escada correndo em meio a peidos e uma dor abdominal muito grande, trancava às pernas, mas os peidos continuavam a fugir pelo meu cú, o barulho de Titanic afundando era muito alto e o suor gotejava de minha cabeça, estava entrando em desespero total, assim que consegui abrir a porta do quarto ( saiba que é muito difícil achar a chave em meio a um monte de merda espalhado em seu intestino), mas um peido fugiu e foi fatal, senti a merda deslizando sobre a minha perna e o cheiro ruim subindo.

-Diaaabos – praguejei.

Fiz cara de choro, tentei andar com às pernas fechadas e pressionando a bunda mas não havia jeito, já havia me cagado todo, cheguei ao banheiro sem muita pressa abaixei às calças, a cueca já havia se transformado em uma pasta de merda e caguei o pouco que sobrará já bastante desanimado, levantei para limpar a bunda e só tinha um pedaço pequeno de papel higiênico, ri, enrolei o pedaço com cuidado e passei na bunda, quando olhei o papel (sempre olho para ver se já estou limpo) vi que minha mão saiu besuntada com bosta, fiquei vermelho, roxo, gritei, dei risada. Praguejei até a última geração de Minha família. Abri o chuveiro e entrei, o jeito era limpar o cú debaixo d’água, deixei a água quente cair sobre mim, lavei a bunda às costas e peguei o xampoo, passei na cabeça e acreditem acabou a energia (acreditem tem dias em que quando vc pensa que tudo deu errado, você errou da para acontecer mais merda). ---

- hihihihi. Gargalhei enquanto terminava meu banho debaixo da água gelada, sai do chuveiro, me sequei e a luz voltou.

-hihihihihihihi. Realmente não é meu dia disse em voz alta enquanto saia do banheiro, fui até o quarto e peguei uma cueca. A vontade de beber começou a bater, fui até a geladeira já levando um cigarro até minha boca e o acendendo e peguei uma latinha de cerveja, fui para sala sentei em minha cadeira velha só de cueca (detalhe com um rombo na bunda) e peguei um jornal a procura de algum emprego, estava com esse mês de aluguel pago porem com às contas muito atrasadas, já pensando a tortura que seria voltar a trabalhar. Meu telefone tocou, atendi:

- Alô!- É o Lucio!

- Grande MERDA. Hihihi.

- E ai Marlon seu vagabundo, surgiu uma vaga ai de 3 semanas, para limpeza de um conjunto de escritórios aqui na Paulista, tá afim?

- Fazer o que tenho um aluguel para pagar e um rim para sustentar. Hihihi (estava bastante engraçadinho).

- Vem então amanhã, é das 23:00 às 08:00 horas.

- OK.

- Não se atrase cara, eles são bem rígidos com isso.

- Tá bom, tá bom, pode deixar serei bastante responsável.

-Ótimo, então amanhã às 23:00 OK?!

-Passar bem boneca!

Desliguei, sentei no sofá velho e esburacado, virei um trago e peidei com um pouco de receio de cagar no sofá, o cheiro acre de enxofre subiu e impreguinou o ambiente, meu Deus como pode ser um peido tão fedido, pensei em como às coisas podem ir de um extremo ao outro em algumas horas, primeiro me caguei e tomei banho gelado, e depois arrumei um serviço de 3 semanas para pagar meu aluguel e alimentar meu rim. Virei o restante da cerveja em uma única talagada fui a cozinha peguei mais uma latinha e me servi de uma dose de Vodca (muito vagabunda é claro), sentei novamente no sofá liguei o rádio e começei a ouvir uma canção do AC-DC, a letra da música encheu todo o ambiente.

I'm on the highway to hell I'm a highway to hell Highway to hell I'm on the highway to hell. No stop signs, speedin' limit Nobody's gonna slow me down Like a wheel, gonna spin it Nobody's gonna mess me 'round Hey Satan! Paid my dues. Playin' in a rockin' band Hey Mama! Look at me I'm on my way to the promise land.

Estrada para o inferno, tem a ver total com a minha vidinha cretina.

Olhei o relógio e marcavam 00:37, não tinha mulher, às vezes é melhor não ter mesmo, menos dor de cabeça, mas dar uma aquela noite seria bacana, virei minha vodca em uma única talagada, levantei fui à cozinha abri a geladeira para pegar mais uma cervejinha, e mais uma grande sorte da noite só havia mais uma lata, a vodca secará, diabos aquela iria ser uma noite bem comprida e eu nem bebida tinha mais, fechei a cara, abri minha última cerveja bebi até a última gota da lata deitei no sofá fiquei olhando para o teto e soltei um peido.

"esse foi bem quentinho" - pensei rindo baixinho. Peguei o cobertor cobri a cabeça e fiquei cheirando o peido até pegar no sono.

Amanhã será um outro dia como já disse algum estúpido.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Cara Escroto!

- Porra você não vai dar para mim?

- Não e sai de perto.

- Mas caralho você já deu para todo mundo!

- Mas não vou dar para você de jeito nenhum. Você é um escroto!

Virei mas um trago do meu drink deu um sorriso bastante ironico e virei às costas, sai com a cabeça erguida e bastante orgulhoso de mim mesmo, que se foda se ela não quer me dar a quem queira, na verdade não havia muitas ultimamente, mas que merda eu tinha a minha mão que já me salvará diversas vezes. Como era chata aquelas festas muitas pessoas ficando bebadas com apenas 1 copo falando merda e fazendo com que eu tivesse vontade de vomitar, mas eu acabava sempre indo aquelas "festas" de merda pela bebida e boa música, às vezes pelas garotas mais muito às vezes por elas.

- Carlos chega aqui cara. - me chamou Roberto o dono da casa e da festa!

Roberto era um merda, tinha uma cara bem engraçada um nariz pontudo e um cabelo lambido para trás, era bastante arrogante e tinha uma cara estupida de bunda. Pois bem, olhei para ele e para às bebidas na mesa e fui até lá saber o que aquele merdinha queria, porra iria ter que sair do lado da mesa de bebidas.

- Soube que a Naila te deu um belo fora cara.

- Sim, nem sempre se pode ter uma boa foda!

- Mas ai essa casa está cheia de garotas, escolhe outra e pode usar o meu quarto se quiser, eu gosto de você cara você é bacana.

- Obrigado, mas perdi a vontade, agora acho que só quero beber.

- Para com isso cara, você é viado?

- Às vezes sim às vezes não, depende do ponto de vista.

Virei às costas e voltei a me sentar ao lado da mesa, via pessoas bebendo, caindo gritando e me enojando, droga iria embora daquela merda, peguei uma garrafa de vinho e sai porta afora. Começei a andar na Paulista e sentido a brisa da noite, peguei a garrafa da minha mochila e para minha surpresa a merda da garrafa era de rolha.

- Diabos. - Praguejei.

Todos os butecos fechados, sem lugar para abri minha maldita garrafa e poder beber um trago, caminhei nas ruas irritado pensando em voltar até a festa do Roberto, mas era melhor ficar sem beber do que aguentar aquela encheção de saco de merda. Caminhei durante quase 1 hora até chegar no meu apartamento na Correia Dias no Bairro do Paraíso, que sugestivo aquele nome, porem estava sim em um inferno pois nem bar tinha, passei no posto de gasolina comprei 3 garrafinhas de cerveja e fui para casa.
A chave entrou e a maçaneta da minha porta velho abriu, estava em casa finalmente, beberia em paz, abri uma cerveja enquanto tivava o tenis e a camiseta, sentei no sofá velho e cheio de buracos e liguei a TV, programa do Jô, pelo menos ainda havia algo inteligente na televisão, virei a garafa em uma única talagada e abri outra enquanto ia a cozinha pegar o abridor, abri a garrafa de vinho e logo me deliciei com a minha bebidinha, fui ao banheiro e toquei uma demorada e agradavel punheta, gozei no chão do banheiro, peguei um pedaço de papel limpei a porra que havia caido ao chão e voltei a sala e para a minha cerveja, abri a última garrafa tomei e fui me deitar, o maldito telefone tocou!

- Carlos?

- Sim quem é?

- A Naila, me desculpa pelo que lhe falei lá no quarto?

- Claro baby, não se preocupe, quando quiser se desculpar pessoalmente sabe onde moro né hehe!

- Tá bom, beijos e um boa noite.

Desliguei o telefone olhei para o teto e pensei mais uma noite inútil.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A VINGANÇA DOS EMOS.

- Garanto que posso te dar a melhor foda de toda a sua vida!

- Tenho certeza que sim! Respondi friamente.

- Então vamos?

- Hoje não, não estou muito afim - disse enquanto pegava o meu Drink e virava em uma única talagada.

- Uma chupada?

- Não Obrigado, talvez um outro dia. Disse acendendo um cigarro.

Aquele Bar fedia a mijo, o ambiente não era nada agradavel, tinha muitos travestis, mas gostava de ir ali, a bebida era barata. Pedi mais um copo de Vodca vagabunda, virei de uma só vez, paguei e sai rua afora subindo o centro destino a Augusta pensando em como seria bom dar uma trepada aquela noite " com uma mulher  não com o traveco que me assediou", peguei o celular e disquei para Jana.

- Alô. - Oi jana, é o Theu. disse em um tom de malicia.

- Theozinho, que saudade a quanto tempo você não me liga.

- Baby, desculpe estava muito ocupado, vou para sua casa hoje.

- Você só vem aqui para uma coisa, e eu não sei se tou afim de bancar a puta para você.

- Calma minha vida, vou ai para conversarmos! disse em um tom ainda mais pretencioso.

- Tá bom, vou te esperar, beijo.

Subi a Rua Augusta e começei a subir em tom mais acelerado passei por uns travecos, putas e os piores e mais degradaveis seres, os EMOS, aqueles malditos cabelos pretos e franjas de merda e aquela maldita cara de quem chora desde que nasceu. Sempre passava por ali e zuava com a cara daqueles Emos idiotas, quando estavam em poucos dava uma surra em alguem e mostrava o tamanho da minha compreensão para com o próximo. Durante a subida um dos Emos que eu já havia batido me reconheceu, gritou para os amigos e quando me dei conta havia um bando de Emos com suas malditas franjas me rodeando, impediram minha passagem e gritaram coisas estupidas para mim, até que ouvi do " Lider dos EMOS" duas opções:

- Veste uma camiseta do My Chemical Romance e pede desculpas, ou você vai apanhar muito!

Olhei para cara daquele ser mediocre e depois para sua maldita franja e respondi:

- Eu tenho dignidade seu merdinha escroto, agora me deixa passar. Impus em tom ameaçador e com um sorriso de escarnio no canto dos labios.

Alguns tremeram e começar a soluçar, quando pensei que estaria livre para poder chegar a casa da Jana e dar uma boa foda, veio um soco na lateral do meu rosto, antes de cair tomei mais um, e mais um, até cair no chão com a boca e o nariz sangrando, eles começaram a me chutar até começarem a cansar, e como começaram a me dar aquela surra sairam correndo gritando e pulando como umas gazelas. Estava no chão sangrando, mas minha dignidade nenhum EMO escroto tirou de mim, aqueles malditos merdinhas iriam precisar de muito mais que aquilo, era um cara durão e já havia tomado surras piores na frente do Madame Satam e da DJ Club, levantei, olhei ao meu redor ainda meio zonzo, vi um buteco, e caminhei com o corpo indo de um lado para o outro, entrei e fui logo pedindo um maço de Lucky Strike, como adorava fumar aqueles malditos cigarros e pedi tambem uma cerveja e um conhaque com limão, iria tomar uns tragos e que se dane a foda que ia dar aquela noite, naquele momente queria mais é saber de um TRAGO para relaxar do que uma foda!

terça-feira, 25 de março de 2008

COMA, DURMA E QUANDO ACORDAR, DESCANSE!

- Porra! Mais um dia nesse trem lotado cheio de gente fedida, só para ir ao trabalho e ganhar setecentos conto! - pensei.

Mais uma estação passa e umas nove pessoas entram de forma bastante desordenada. Continuei em meus pensamentos: "Porra, vou engravidar deste jeito, com tanto homens atrás de mim! Ao menos se eles fossem cheirosos, mas não! Parecem que passam suas fezes no corpo antes de entrar no trem para trabalhar!"

Cheguei ao trabalho durante uma viagem de mais de uma hora em pé. Parei em frente a empresa totalmente tristonho e me lembrei de como era bom quando chegava a escola e cabulava, como era bom ter uma única preocupação que era a de brincar, sem dívidas, sem chefes com bafó de urubu. Olhei novamente para a entrada do prédio em que trabalhava e decidi não entrar, "dane-se" pensei.

Começei a caminhar pelo centro de São Paulo em busca de um bar aberto às oito horas da manhã. Passei pelo viaduto do Chá e cheguei em frente à Galeria do Rock. Encontrei um bar de um português porco. O bar era grande e tinha uma parede de vidro que dava para o prédio ao lado. Fiquei olhando as garotas passarem com suas calças apertadas e seus belos decotes.
"como gosto de um par de seios" , e pedi ao dono do bar um conhaque para começar o dia. Bebi meu drink de uma só vez e pedi o segundo enquanto pegava o meu celular para ligar para o seu chefe.

- Maplam Acessória Contábil, bom dia.

- Bom dia, aqui é o Andrei, gostaria de falar com o senhor Pedro.

Pedro era o meu chefe. Um cara baixo de meia idade careca e com uma pança do tamanho do mundo. Cheirava a queijo podre de tanto que suava por baixo daqueles seus ternos grossos e feios.

- Vou transferir, só um momento - disse a voz do outro lado da linha.

Aguardei alguns segundos e logo a voz grossa e imponente do meu patrão estava do outro lado da linha.

- Andrei aonde diabos você está? - disse Pedro com uma voz de nervosismo.

Decidi não mentir não havia motivo para isso pois odiava muito o meu emprego e para o inferno com ele.

- Resolvi não entrar nem hoje e tambem não entrarei nunca mais.

- O quê? Mas você tem algumas planilhas para entregar e não pode sair dessa forma!

- Quanto às planilhas, fique tranquilo: não fiz. E posso sair a hora que quiser! - eu disse enquanto virava o meu segundo drink da manhã.

Desliguei o telefone e tive uma sensação maravilhosa. Resolvi andar pela cidade, em busca de mais tragos, já que o maldito portuga, o dono do bar, se recusara a me dar a terceira bebida e ainda tentara me aplicar um sermão. Não deixei ele falar mais de duas palavras. Paguei e virei as costas em direção à rua. Perambulei durante horas e por muitos lugares. A hora do almoço estava chegando e meu estômago, roncando feito um porco sendo degolado, me alertou que deveria comer algo. Parei em uma casa de esfihas, fiz meu pedido juntamente com um chopp e aguardei. Enquanto aguardava, ouvi um debate na mesa ao lado entre um casal que me chamou a atenção:

- Moreko a massa da esfiha é igual a da pizza né? - perguntou a mulher.

- Acho que sim, moreko! - devolveu o rapaz sem dar muita atenção.

Chegou o meu pedido e comecei a comer, mas ainda estava prestando atenção na corversa dos casal ao lado.

- Então uma esfiha é uma mini-pizza, certo? - disse a mulher.

- Não, de jeito nenhum! Esfiha é esfiha e pizza é pizza e come logo!

- Por qual motivo será que não tem pizza de carne, hein moreko?

- Porque pizza tem molho de tomate e esfiha não! E como logo! Quero ir embora, e para de ficar perguntando essas coisas! A discussão continuou rolando durante um bom tempo e eu prestanto atenção até quando os dois se levantaram e foram embora. Pedi mais um chopp e tomei em uma única talagada. Paguei a conta e fui embora. Entrei no metrô que por volta da hora do almoço não estava tão lotado e fui para minha casa pensando como seria bom ser um vagabundo para o resto de minha cretina existência. Não tinha mulher, era feio, e era um bêbado.

"ao menos a bebida me salva e me acompanha".

Desci na estação da Barra Funda agora tambem com nome de time de futebol e sai para minha fodida baldeação. Entrei no trem com destino Itapevi, quando encontrei um amigo.

- Andrei como está você meu velho?

- Bem, muito bem. E agora sou vagabundo!- dei um sorriso malandro.

- Roger o que acha de descermos em Osasco e irmos tomar alguns tragos?

Roger era meu amigo dos tempos de escola e era um cara bacana. Já haviamos tomados muitos drinks na época da escola e chegamos a entrar bêbados na sala de aula por diversas vezes.

- Claro, por que não? - disse Roger.

Descemos em Osasco. Acendi meu L&M e começamos a caçada por um bar. Encontramos um bar de um chinês, dono da cara mais feia que eu já havia visto em meus vinte e três anos de vida. Fiquei muito impressionado com o tamanho de suas orelhas, nariz e boca, eram muito grandes e mau cabiam em sua pequena cabeça. Tinha um cabelo escorrido e bastante oleoso com um aspecto bastante bizarro. Bebemos muita cervejas e bebidas quentes e falamos sobre nossa vidas cretinas. Falei a ele que queria viver apenas do meu violão e de minha música. Tocava bem e tinha grandes influências musicais, 'pelo menos sabia fazer algo' - pensei com um sorriso no canto dos labios - a bebida começou a fazer efeito e me sentia cada vez mais bêbado. Pedi um salgadinho Torcida para enganar o meu estômago e continuar com a minha bebidinha.

Já era noite e Roger se despediu. Andei um pouco em Osasco e algumas putas mexeram comigo. Não dei atenção pois a grana que gastaria com elas poderia me proporcionar uma tarde de bebedeira. Pensei que queria viver como um vagabundo comendo, dormindo e quando eu acordasse, descansaria e beberia alguns tragos e durante a noite, eu tocaria Eric Clapton, Jimmy Hendrix, Steve Vai e ganharia alguns trocados.

Fui para casa, fui a cozinha e abri a geladeira e lá estava uma última lata de Skol à minha espera. Olhei a lata, peguei, abri com todo cuidado e dei uma boa talagada. Acendi um cigarro, fui para o quarto, liguei a televisão e estava passando um filme do Charles Brownson na TV a cabo.
Matei minha cerveja, fumei meu cigarro, toquei uma punheta em homenagem às garotas de decote que tinha visto pela manhã, desliguei a TV e disse em voz baixa:

- Amanhã irei comer, dormir, beber e bater punheta e essa será minha vida.

sábado, 8 de março de 2008

A ÚLTIMA NOITE DE VIRGINDADE.

Virou mais um trago de sua Vodca barata e falou aos amigos.

- Roda a garrafa de novo! disse Elias.

Pedro pegou a garrafa e a rodou com bastante força, a garrafa parou com o bico apontando para Theo e a outra parte apontando para Paty.

- Paty pergunta para Theo. Disse Elias

- Verdade ou desafio? Perguntou Paty

- Verdade respondeu Theo.

 Patricia pensou por alguns instantes e logo mandou a pergunta.

- Theozinho você é virgem?

Theo começou a engasgar e respondeu bastante sem graça que sim. Todos começaram a rir e fazer piadas sobre a virgindade de Theo, que ficou muito sem graça, neste momento com o olhar coberto de malicia Jana olhou para Theo com um sorriso no canto dos labios. Jana era a dona da casa, tinha 29 anos mais possuia uma sensualidade incrível, era loira com os cabelos curtos e cacheados, labios carnudos, seios médios e dona de um olhar fuminante, fá do Rock 'n' Roll antigo, sempre usava camisa de suas bandas e ídolos favoritos, morava sozinha em um apartamento da região da Avenida Paulista e adorava a compania de seus amigos nos sábados a noite.
Theo acendeu um cigarro, deu uma tragada bastante forte e puxou a garrafa de Vodca e deu um trago bastante longo, já estava bebado levantou foi até a janela do apartamento e teve a visão completa da Avenida Paulista, sentiu a brisa da noite tocar seu rosto e começou a sentir tontura, abaixou a cabeça no parapeito da janela e começou um longo vomito, saiu da janela sentou no chão e começou a dormir com o cigarro em sua mão.
Pedro, Elias, Paty, Rodrigo, Rafaela e Jana se aproximaram do amigo bebado e ajudaram o amigo a chegar ao sofá, o colocaram deitado e começaram a se despedir de Jana. Elias perguntou a Jana se ela queria que ele ficasse para ajudar Theo, Jana recusou deu um beijo no rosto de seu amigo e o levou até a porta.
Jana ligou seu computador e logo começou a rolar um Rock suave pela casa invadindo todos os espaços de seu belo apartamento, mudou a música para Layla do Eric Clapton e foi se deitar.
Theo acordou umas 3 horas depois de desmaiar, levantou com aquele gosto de cinzeiro na boca devido aos cigarros e a bebida que tomou, não estava com dor de cabeça foi até a cozinha bebeu um copo de água e foi ao banheiro, a luz do banheiro estava acessa e a porta aberta, ao entrar no banheiro Theo de deparou com Jana sentada na privada com a calcinha até o joelho e um cigarro na boca mijando, Theo ficou vermelho com a situação e logo saiu do banheiro com a imagem de Jana sorrindo em sua cabeça e aquelas belas pernas entreabertas. Jana saiu do banheiro somente de calcinha e com uma blusinha transparente deixando amostra seus belos e rosados mamilos, Theo se excitou com a visão e antes que pudesse lhe pedir desculpas por ter entrado no banheiro daquela forma, Jana já estava em sua frente puxando seu cabelo e levando seus labios de encontro a boca de Theo. Logo estavam na cama, com beijos quentes e longas passadas de mão, Jana percebendo a inexperiência de Theo, guiou a mão do rapaz aos seus seios, logo tirou sua blusa e levou a boca do rapaz até os seus mamilos que estavam bastante duros devido e excitação do momento. Jana colocou a mão dentro da calça do rapaz e começou uma longa masturbação, Theo estava sentindo pela primeira vez em seus 19 anos de vida o corpo quente e o sexo e uma garota, Jana começou um demorado sexo oral em Theo que logo gozou em sua boca, em seguida Jana subiu em cima de theo e começou o movimento vai e vem que em 5 minutos resultou em gozo de ambos, Jana sorria para o garoto e disse com muita malicia em sua voz.

- Gostou theozinho?

- SsSim. respondeu theo com a voz tremula pelo sexo que havia acabado de praticar e que havia tirado sua longa virgindade.

Jana virou na cama e disse que queria dormir pois já estava cansada, Theo olhando para o teto com um sorriso besta em seu rosto logo pegou no sono. Ao acordar pela manhã, lembrou que tinha falado aos seus pais que iria chegar em casa aquela noite, e já era manhã do outro dia, levantou e começou a se trocar com pressa olhando sem parar para o corpo nu de Jana, pensava como era linda e atraente aquela garota, escreveu um bilhete e logo saiu do apartamento para ir embora. Algum tempo mais tarde Jana acordou olhou para o lado e viu que Theo já havia ido embora, olhou em seu criado mudo e lá estava um papel debaixo de seu maço de Free, abriu o bilhete e começou a ler em pensamento.

JANA OBRIGADO PELA NOITE DE ONTEM FOI PERFEITA, EU SEMPRE VOU LEMBRAR DE VOCÊ, TIVE QUE IR EMBORA, NÃO TE ACORDEI POIS VOCÊ ESTAVA EM UM BELO SONO. BEIJOS E OBRIGADO POR ME USAR ESTÁ NOITE. THEO.
Jana sorriu com o bilhete e disse em voz baixa.

- Theo você conseguiu em uma noite uma coisa que ninguem havia conseguido em mais de 1 ano, me fazer gozar, sempre que você quiser estarei aqui.

quarta-feira, 5 de março de 2008

A culpa é Minha!

São quatro e meia da manhã e Victor não pára de se remexer em sua velha cama de mola, pensando em todas as besteiras que havia cometido naquele ano.
Era um garoto de classe média alta que cursava uma boa faculdade, que tinha as roupas da moda, dinheiro no bolso, fazia curso de inglês e já falava quase fluente o idioma de seus ídolos.
Não culpava o Everton por estar naquela situação, por ter perdido seus amigos, sua família, sua namorada, aliás, sentia-se muito mau ao lembrar de sua namorada. Flávia era linda, o tipo de garota patricinha mas que na verdade era bem simples, cobiçada por todos na faculdade. Mas aquela bela garota de olhos verdes bem profundos olhou para ele, e com ele desejou ficar. Tinha tudo ao lado dela, amor, carinho, sexo e muita amizade e companheirismo, bebiam juntos e sempre estavam sorrindo, e como de uma hora para outra perdeu tudo.

- Só um vai! - dizia Everton com olhar malicioso.
Escutou Everton e em breve não era só mais um. Viu que com aquilo poderia ganhar dinheiro e sua cobiça foi o que motivou a começar a andar por aquela maldita vida. - Não podia ser tudo diferente? - pensava Victor. - Porra faltavam apenas 3 semestres e eu me formaria! Eu era um bom aluno! - dizia para si mesmo. Dentro de alguns meses após a primeira vez, foi expulso da faculdade por tráfico e só não foi parar na cadeia porque o reitor era amigo de seus pais. Foi deixado pela namorada pois não queria ser ajudado. Estava gostando daquela nova vida, em uma de suas crises de loucura foi até a faculdade e espancou sua ex-namorada. Foi denunciado e passou duas noites na cadeia. Logo foi solto podendo responder o processo em liberdade. Saiu de casa pois já não conseguia suportar os seus pais e em pouco tempo se tornou um pequeno 'comerciante' de drogas e repentinamente ganhou respeito nas ruas.

- Se Rodrigo me visse agora pediria perdão de joelhos por ter me batido tanto quando era pequeno - refletia Victor.
Acabou que foi longe demais em sua nova vida, seu olho cresceu em outros pontos e acabou dando um passo maior que a perna. Vacilo. O primeiro homicidio que cometeu foi de um peixe grande das ruas e teve que matar mais três homens naquela noite, no velho apartamento da região da Cracolândia. Chegou por alguns dias a pensar que isso lhe traria mais respeito porém foi totalmente ao contrário: trouxe mas odio de traficantes locais. Foi perseguido e quase morto muitas vezes. Hoje vive escondido, sem amigos, namorada e sem sua mãe que sempre o protegeu. Vive com medo da sombra. - Mas não é culpa do Everton - dizia em voz baixa, em seu pequeno apartamento. Pegou um maço de cigarros e acendeu seu Lucky Strike, enquanto soltava fumaça pensava:
- A culpa é toda minha! Só minha.
Tinha tudo e trocou por nada. Victor sabia que quando colocasse os pés para fora de casa iria ser morto, e por tudo que fez durante esse ano, ganhou somente a escuridão. Apagou seu cigarro, verificou as trancas do apartamento com medo e voltou a se deitar, porém sem dormir.