- Porra você não vai dar para mim?
- Não e sai de perto.
- Mas caralho você já deu para todo mundo!
- Mas não vou dar para você de jeito nenhum. Você é um escroto!
Virei mas um trago do meu drink deu um sorriso bastante ironico e virei às costas, sai com a cabeça erguida e bastante orgulhoso de mim mesmo, que se foda se ela não quer me dar a quem queira, na verdade não havia muitas ultimamente, mas que merda eu tinha a minha mão que já me salvará diversas vezes. Como era chata aquelas festas muitas pessoas ficando bebadas com apenas 1 copo falando merda e fazendo com que eu tivesse vontade de vomitar, mas eu acabava sempre indo aquelas "festas" de merda pela bebida e boa música, às vezes pelas garotas mais muito às vezes por elas.
- Carlos chega aqui cara. - me chamou Roberto o dono da casa e da festa!
Roberto era um merda, tinha uma cara bem engraçada um nariz pontudo e um cabelo lambido para trás, era bastante arrogante e tinha uma cara estupida de bunda. Pois bem, olhei para ele e para às bebidas na mesa e fui até lá saber o que aquele merdinha queria, porra iria ter que sair do lado da mesa de bebidas.
- Soube que a Naila te deu um belo fora cara.
- Sim, nem sempre se pode ter uma boa foda!
- Mas ai essa casa está cheia de garotas, escolhe outra e pode usar o meu quarto se quiser, eu gosto de você cara você é bacana.
- Obrigado, mas perdi a vontade, agora acho que só quero beber.
- Para com isso cara, você é viado?
- Às vezes sim às vezes não, depende do ponto de vista.
Virei às costas e voltei a me sentar ao lado da mesa, via pessoas bebendo, caindo gritando e me enojando, droga iria embora daquela merda, peguei uma garrafa de vinho e sai porta afora. Começei a andar na Paulista e sentido a brisa da noite, peguei a garrafa da minha mochila e para minha surpresa a merda da garrafa era de rolha.
- Diabos. - Praguejei.
Todos os butecos fechados, sem lugar para abri minha maldita garrafa e poder beber um trago, caminhei nas ruas irritado pensando em voltar até a festa do Roberto, mas era melhor ficar sem beber do que aguentar aquela encheção de saco de merda. Caminhei durante quase 1 hora até chegar no meu apartamento na Correia Dias no Bairro do Paraíso, que sugestivo aquele nome, porem estava sim em um inferno pois nem bar tinha, passei no posto de gasolina comprei 3 garrafinhas de cerveja e fui para casa.
A chave entrou e a maçaneta da minha porta velho abriu, estava em casa finalmente, beberia em paz, abri uma cerveja enquanto tivava o tenis e a camiseta, sentei no sofá velho e cheio de buracos e liguei a TV, programa do Jô, pelo menos ainda havia algo inteligente na televisão, virei a garafa em uma única talagada e abri outra enquanto ia a cozinha pegar o abridor, abri a garrafa de vinho e logo me deliciei com a minha bebidinha, fui ao banheiro e toquei uma demorada e agradavel punheta, gozei no chão do banheiro, peguei um pedaço de papel limpei a porra que havia caido ao chão e voltei a sala e para a minha cerveja, abri a última garrafa tomei e fui me deitar, o maldito telefone tocou!
- Carlos?
- Sim quem é?
- A Naila, me desculpa pelo que lhe falei lá no quarto?
- Claro baby, não se preocupe, quando quiser se desculpar pessoalmente sabe onde moro né hehe!
- Tá bom, beijos e um boa noite.
Desliguei o telefone olhei para o teto e pensei mais uma noite inútil.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
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